Páginas

29 de abr. de 2018

A última flor da paineira

Participando da blogagem coletiva da Elaine Gaspareto
Prestando atenção nos pequenos detalhes de tudo.
Assim compreendemos melhor o universo e tudo que nele está contido. 


Semana 17


Ainda que demore a última flor cairá, é seu destino, o final do milagre viver. 
Ser flor em vida, merecer o olhar de quem contempla a planta com respeito e admiração.



Quer participar também?


Clique em Reolhar a Vida para saber como e ver outros Reolhares.

26 de abr. de 2018

Tempo para contemplar e hibiscos



Participando da blogagem coletiva da Elaine Gaspareto
Prestando atenção nos pequenos detalhes de tudo.
Assim compreendemos melhor o universo e tudo que nele está contido.
Semana 15 

Ontem visitei a Japan House em São Paulo, este painel é bem interessante de se observar, encontrar figuras ocultas mescladas nas pinceladas, exercício para aquietar a alma e observar. 
Para olhar e Reolhar muito!

Confesso que não estava nessa calmaria, tinha que voltar logo(por que?)para casa sem pegar o horário de pico.
Reclamamos da vida agitada, mas podemos ser escravos dela por muito pouco.


Semana 16


Vendo as flores de hibisco no painel  acima me lembrei da menina Isabela que foi brutalmente assassinada há 10 anos.
A foto dela com a flor nos cabelos é de tanta pureza que marcou...Pureza que não foi respeitada, como muitas crianças ainda são violentadas de todas as formas.
Temos que Reolhar as flores...





Quer participar também?


Clique em Reolhar a Vida para saber como e ver outros Reolhares.




13 de abr. de 2018

A música do primeiro amor


 Blogagem Coletiva Músicas da minha vida 04/12


Como esquecer do primeiro amor?

Desde menina já me via envolvida em amores platônicos.
O amor de infância se chamava Luis Carlos, não me esqueço até hoje seus traços indígena, era lindo, tinha uma cicatriz no rosto, arisco, livre... Gostei dele por anos sem que ele me correspondesse, acho que nunca soube que eu gostava dele. 

A família se mudou e meu mundo caiu não só por ele, mas porque o irmão dele também era um amigo muito próximo e se foi.
Mesmo quando já era moça ainda lembrava dele, soube que havia entra para a PM, passei anos procurando em cada moço fardado um dia ver  ser rosto moreno de índio e falar do meu amor infantil/juvenil.

No ano de 1972 passava a novela Selva de Pedra e o tema de amor de Cristiano e Simone era Rock And Roll Lullaby de B.J. Thomas, música que deve ter ficado mais de um ano nas paradas de sucesso, como se falava antigamente.


Gostava da música, mas ela me marcou por um acontecimento em especial, naquele tempo era comum circo e parque em bairros e um circo havia chegado bem perto de minha casa.

Meu irmão, que era mais velho que eu foi ao circo com esse menino que eu gostava, eram amigos. Fiquei desesperada para ir, ia ter uma apresentação com tema  terror, a semana inteira estavam anunciando, mas minha mãe não deixou, afinal devia ter no máximo 10 anos, foi frustração em dobro, não poderia assistir a peça e nem poderia ver o menino.

Era de noite, fiquei sozinha sentada na calçada (que não era calçada e sim terra) em frente ao salão fechado que tinha no terreno da minha casa...Ali chorei tanto, mas tanto, sentia um amor tão profundo que hoje fico pensando, como pode uma criança amar e sofrer daquele jeito?! 

Uma das músicas que vinha ecoando pelo ar repetidas vezes lá do circo foi essa do B.J. Thomas, tão romântica, me fez sentir a mais infeliz das meninas, o mundo acontecia lá naquele circo e eu ali sentada na escuridão iluminada pela lua  e estrelas (naquele tempo se viam muitas) chorando sem parar e revoltada com minha mãe por não ter me deixado ir.

Comentei um pouco dos meus amores (esse claro está incluído)  em uma postagem, o texto foi narrado no quadro Conte sua História de São Paulo.

Quer ouvir? sonorizado e narrado pelo Milton Jung da rádio CBN


Esta postagem faz parte da Blogagem Coletiva do Tacho da pepa
Quer participar ou ver outras participações?
Clique no selinho abaixo



10 de abr. de 2018

10 a 0 para um sabiá




Participando da blogagem coletiva da Elaine Gaspareto
Prestando atenção nos pequenos detalhes de tudo.
Assim compreendemos melhor o universo e tudo que nele está contido.

Semana 14


Vi este sabiá lá na Casa das Rosas na avenida Paulista, ele havia pegado um inseto, não sei se um gafanhoto ou bicho-folha, aos poucos literalmente desmontou o inseto e eu tentando fazer uma boa imagem do almoço, mas 10X0 para o pássaro, nenhuma legal, ele não colaborou, afinal estava invadindo a privacidade dele que foi muito mais competente que eu.
Pelo menos ficou bonitinho o olhinho entre as delicadas folhagens.


As rosas não falam?

Semana passada fomos tomar vacina contra febre amarela e filho viu esse inseto no chão, talvez uma taturana, sei lá, coisa mais estranha, tinha no máximo uns 4 cm.
Até que uma calçada esburacada fica bonita olhada bem de perto!


Quer participar também?


Clique em Reolhar a Vida para saber como e ver outros Reolhares.




2 de abr. de 2018

Gato de metal




Participando da blogagem coletiva da Elaine Gaspareto
Prestando atenção nos pequenos detalhes de tudo.
Assim compreendemos melhor o universo e tudo que nele está contido.


Semana 13

Alguém já reparou neste gato em chapa de aço de Gustavo Rosa, que fica na saída do Vale do Anhangabaú do Metrô São Bento, em Sampa?
Não sei a quanto tempo está lá, mas só o vi há uns 4 anos.

Parece solitário, desapercebido e feliz em sua jaula bem ambientada com vegetação rasteira, protegido pelas sombras das árvores e grades. 
Da próxima vez que for ao centro quero ver se faço uma tomada mais ao longe talvez do viaduto Santa Ifigênia.

-Meau!


Quer participar também?
Clique em Reolhar a Vida para saber como.