A primavera chegou, os sabiás não param de cantar, minha mini roseira que está no vaso está cheia de botões, a pitangueira floriu, trocou de folhagem, mas nem sinal de frutos. As curruíras andam por aqui direto e tenho a impressão de que talvez esse seja o mistério dos frutos raramente aparecerem. Esses passarinhos são muito leves e de uma agilidade nos movimentos que não me canso de espiar. Desde muito cedinho até o entardecer aparecem aqui sempre a cantar e encantar.
Cadê o fruto que deveria estar aqui?
Participando da blogagem coletiva da Elaine Gaspareto
Prestando atenção nos pequenos detalhes de tudo.
Assim compreendemos melhor o universo e tudo que nele está contido.
Faz tanto tempo...1975. A música tema do filme Mahogany era indicada ao prêmio Oscar de melhor canção e fiquei acordada (o que já era uma aventura para quem dormia com as galinhas) para ver a Diana Ross canta-la com sua voz melodiosa, perfeita. A letra e tradução da música consegui depois com a professora de inglês na escola. A letra é tão linda, questionadora, intimidadora...Mexeu comigo, uma menina ainda de seus 13 anos. Quando se é jovem a vida parece uma aventura sem fim, pensamos ter todo tempo do mundo para desvendá-lo e explorar. Essa letra me perseguiu a vida toda e 43 anos depois ela me deixa um vazio que não sei explicar. Talvez porque ainda não consigo responder a pergunta, porque ela me cobra respostas que estavam camufladas nos ponteiros do tempo e não notei. O futuro acontece só um segundo após o presente, fluindo como as águas doces para o mar.
Você sabe para onde está indo?
Você sabe para onde você está indo?
Você gosta das coisas que a vida está te mostrando?
Para onde você está indo, você sabe?
Você tem o que estava esperando?
Quando você olha para trás não há nenhuma porta aberta
Pelo que você está esperando, você sabe?
Uma vez estávamos parados no tempo
Perseguindo as fantasias que preenchiam nossas mentes
Você sabia que eu te amava, mas meu espírito estava livre
Rindo das questões que uma vez você me perguntou.
Você sabe para onde você está indo?
Agora olhando para tudo o que planejamos
Nós deixamos tantos sonhos simplesmente escaparem através de nossas mãos
Por que devemos esperar tanto tempo antes de vermos
Quão tristes as respostas para aquelas questões podem ser?
O que você esta esperando, você sabe?
Esta postagem faz parte da Blogagem Coletiva do Tacho da pepa
Quem nunca deixou de fazer algo que gostava muito? O tempo passa, as prioridades vão mudando, os gostos, corpo físico e mente têm que se ajustar à outras rotinas... Quando filho era pequeno e o pai quis comprar um vídeo game, demorei para concordar, tinha preconceito, achava que ele ia se viciar, atrapalhar o aprendizado, que ia divertir mais ele do que o filho, essas bobagens... A verdade é que acabei me apaixonando assim que comecei a jogar Sonic e X Men no nosso primeiro e saudoso vídeo game, o Mega Drive. Fez parte de minha vida por muitos anos, meus jogos preferidos foram Silent Hill, Resident Evil, Tomb Raider, Medal of Honor entre outros tantos. Era tão gostoso passarmos na banca de revistas para comprar as revistas mensais de dicas, novidades e detonados. Hoje é só dar um clique e já sabemos de tudo. Semana passada, depois de muitos anos sem jogar resolvi matar saudade e confesso, não está sendo fácil, a cabeça já não ajuda, esqueço do que já fiz, difícil memorizar os locais por enquanto sem mapas, a jogabilidade com os novos controles é difícil para mim, os lobos me matam porque não consigo coordenar os movimentos dela e a mira....Ainda bem que o filho tem tido paciência em me orientar. Sensação horrível perceber os limites que envolvem o envelhecimento dos neurônios e corpo em geral, vontade de desistir, mas antes vou tentar...pelo menos mais um pouco. Reolhar o que gostávamos e deixamos de fazer pode ser um desafio, já que envelhecemos e não somos a imortal senhorita Lara Croft. Ainda bem que pelo menos o prazer e emoção de jogar é o mesmo! Há tempos de escalar árvores e há tempos de somente admirá-las.
Tomb Raider
Participando da blogagem coletiva da Elaine Gaspareto Prestando atenção nos pequenos detalhes de tudo.
Assim compreendemos melhor o universo e tudo que nele está contido.
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Semana 35
Este final de semana foi de matar saudade de ter um cãozinho em casa, meu ex se casou e a família dele (que ainda considero minha) para irem à festa deixou o Pequeno aqui comigo, não é fofo?!
Oi, sou o Pequeno!
Ele é um amor, totalmente tranquilo, já fiquei outra vez com ele e ficarei quantas precisarem, é muito bom e mato a saudade de ter uma vidinha zanzando pra lá e pra cá, para cuidar e amar.
Meu Reolhar foi uma mistura de presente e passado revivido, muita saudade do meu cachorro Millow, meu grande amigão!
Era o queridinho da mamãe, carneirinho saltitante mais alegre do mundo...