ImensidãoAninha ilusãoNévoas que bailamLindas bailarinasPerfumadas como rosas.Dona das tardes mornasOnde pássaros agitadosProcuram árvores frondosasUm lugar para repousar.Tardes de amantesAcolhe desejos de aquecerBraços entrelaçadosSem laço.Nela me envolvoEm teus braçosTudo é imensidãoEspaço infinitoMinha criação.
Ah, embriagada alma.Dentro dela rodopiou!Como menina alegreEm névoas espiraisBailou.Como lenço de sedaAo vento do marPrisioneiro atadoNo pescoço da moçaNão pode voar.Tudo que vêÉ imensidãoBeleza do marDesejo de navegar.
Doce ilusãoDentro dela girou.Tão velozO lenço desatouSolitária moça abandonou.Livre na imensidãoVoou.Em areias brancasFugazLogo à frente pousou.A onda veioLevouIlusão evaporou.Fantasia solitáriaDespida ao chãoResta imensidão.Sem perfumeSem corSem calorApenas espaço:DesabitadoOcupadoDensoConcretoVazio Postagem original: Publicado em: 17 de março de 2011 às 15:06
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