Quem é ele?
Tirano?
Estranho que me julga
Cruelmente me desenha.
Tão justo que assusta!
Com receio ela se vê
Um olhar temeroso
Talvez encabulado
Aos poucos se percebe...
Na testa ligeira preocupação
Nas sobrancelhas interrogação.
Nos olhos brilho, infinito.
No nariz, jardins!
Na boca orvalho de desejos.
Seus cabelos, banho de cachoeira.
No rosto as marcas dos cravos
Rosas, margaridas amarelas.
Quem é ela?
Mal sabe ele
Espelho.
Oi Dalva é a Vi, linda poesia que define muito bem o espelho.
ResponderExcluirEu tenho problemas com eles, tem dia que me enxergo bonita, tem dia que me enxergo feia, acho que falta constância nele..
Boa semana, beijos,Vi
Lindo, lindo lindo!
ResponderExcluir"Na testa uma ligeira preocupação
Nas sobrancelhas interrogação"...amei...
Dia desses ensaiei de escrever um prosa sobre o espelho e agora por coincidência, olha o que eu encontro...? Parabéns Dalva, captou perfeitamente a essência desse nosso eterno dilema ao cruzar os olhos com nosso reflexo...bjks
Lindo ....muito poético e suave...amei!
ResponderExcluirDalva querida,
ResponderExcluirA essência do espelho e das nossas frustrações ao mirá-lo, estão contidas neste teu belo poema, que nos leva ao mito do eterno questionamento:"Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela que eu?"
Linda,muito linda a tua postagem, minha amiga!
E que teu espelho, neste Natal, reflita apenas alegrias, brilho e felicidade...que reine a Paz e a Harmonia em tua vida e nas de todos os teus.
Bjssssss,
Leninha
Dalva,
ResponderExcluirlindo poema, o espelho é mesmo muito tirano conosco. Cruel mesmo! :)
Beijos e Feliz Natal
Adriana