Entre as coisas mais prazerosas e saudosas, os doces caseiros que comia na infância tem um lugar especial na memória. Num tempo em que as mulheres tinham mais tempo para fazer esses carinhos para a família, não sei se era uma demonstração de afeto reconhecida e valorizada, mas para muitos está no imaginário das delícias de suas memórias.De qualquer forma não dizem que afeto deve ser espontâneo, sem nada a esperar em troca? Questionável,mas não vem ao caso...Ou vem?
No começo de agosto comi um doce de abóbora tão maravilhoso, igual só mesmo o de minha tia madrinha, Margarida. Já havia tentado fazer, mas só ficava bom aquele em pedaços grandes feitos com cal para cristalizá-los (ou não). Também vi em um blog um doce feito com a casca que pareceu maravilhoso, tudo conspirava para eu fazer essa delícia de doce típico brasileiro.
Fui à feira e comprei 2k de abóbora por R$7,00, é muito barato, não é mesmo?! Estava falando com o vendedor, as pessoas reclamam do preço da feira, mas não reclamam ao pagar uma latinha de cerveja (valorizo muito, adoro)ou a fortuna da picanha para o churrasco...Mas cada um dá valor para o que quer e pode.
Bom, voltando ao doce, com as dicas da minha sogra que era abóbora bem picadinha e deixada no açúcar de um dia para o outro, lá fui eu me arriscar e não é que ficou bom, não tão bom quanto o da tia Sonia, mas diria que bateu na trave e por ser a primeira vez gostei muito do resultado, sem contar que o filho que não é muito chegado nesse tipo de doce gostou!
Rendimento: 1k de doce com sabor de infância
Custo: R$10,00
Tempo de preparo: Muita paciência e dedicação
Uso: Deliciar-se, reativar memórias e gerar novas.
Valor: Depende do conceito de valor.
Modo de fazer:
Comprei na feira (feira é bem mais descontraído que mercado, cheia de vida) abóbora daquela de pescoço (não me pergunte o nome) fresquinha, lavei, descasquei, piquei em quadradinhos bem miúdos e lavei novamente.
Em uma panela grande coloquei açúcar (usei o cristal, quase 1k) para caramelizar, quando estava douradinho (não queimado) coloquei a abóbora, cravos, um ramo de canela e tampei. Deixei um tempinho para a abóbora soltar água e amolecer aquele açúcar do fundo. De vez em quando dei uma mexida com cuidado para não virar doce moído. Quando já estava com bastante líquido, desliguei e deixe descansar umas 3 horas. Levei novamente ao fogo e deixei apurar mais um tempo, revolvendo de novo para ficar bem uniforme. Desliguei o fogo e só no outro dia liguei novamente repetindo o processo de mexer. Acho que essa última etapa levou quase 3 horas até começar a querer secar e ficar bem moreninho. Os tempos não estão exatos pois fiz no "olho" mesmo, mexendo quando sentia necessidade.
Pronto, só deixar esfriar e comer!
Quanto mais velho,mais gostoso fica!
Como gostaria de ter meu pai e minha avó vivos para poder oferecer a eles que amavam esse doce com um queijim mineiro...
Não é difícil, mas é preciso atenção e é demorado, mas vale a pena!
E o preço desse tipo de doces? Não existe! Para mim pelo menos, não!
Dalva Rodrigues
Hmmmmm Babei aqui! Adoro esse doce e o Kiko aqui adora e ao lado do sagu, sempre escolhe entre as melhores sobremesas...
ResponderExcluirSou do tempo em que deixava de molho com cal.
Anos atrás, aqui pertinho( infelizmente acabou) tinha uma feira e lá vendiam essas abóboras ,já picadas, descascadas ... Era uma facilidade maravilhosa!
Mas a feira saiu daqui e eu cada vez como menos esse doce tão bom!
E foi uma maravilha te ler! Isso gosto sempre! beijos, tudo de bom e ótimo feriadão! chica
Passo por aqui e babo novamente com esse doce! Adorei teu comentário e os namoros escondidinhos dos pais eram legais!rs bjs, chica
ResponderExcluirhummmmmm, um dos meus doces preferidos, amo, todo ano a gente faz la em casa, meus pais plantam abobora, dai fazemos o doce, com aquela abobora caipira, e de dar água na boca.
ResponderExcluiradorei conhecer seu blog e ja virei seguidora.
bjs no coração.
Oi Dalva, é a Vi, salivei, deu água na boca, com queijo mineiro então, eu me acabava..
ResponderExcluirEssa de continuar apurando no dia seguinte eu desconhecia, imagino que fica fenomenal.
Obrigada por seu carinho no Tacho pelo meu aniversario.
Beijos,Vi
Oi Dalva é a Vi, estou "chavecando" a Pepa para ela fazer esse doce..kkkkkk.
ResponderExcluirObrigada pelo carinho no Tacho.
Beijos,Vi
Dalvaaaaaaaaaaaaaaa, eu estou tão sem tempo, mas desde que a Vi viu esse post não fala noutra coisa, rsrsrsrs
ResponderExcluirE agora que eu vi, também fiquei aguada (não sei se isso é bom, ai minha dietinhaaaaaaaaa, srrsrrrsrs)
Que lindo, que apetitoso, que maravilhoso !!!
É certo que vou fazer, preciso ir na feira, porque na feira as coisas são diferentes mesmo, srrsrs
Obrigada por esse receita e principalmente pelo modo que vc a descreveu !!!
Precisoooooooo, srrsrsrs
Bjus 1000 linda
Oi Dalva, é a Vi, Pepa vai fazer o doce, agora estou aguardando..kkkkkk
ResponderExcluirBeijos,Vi
Adoro doce de abóbora.....
ResponderExcluirBjbj Lisette.
Oi Dalva, que sua semana seja iluminada, beijos,Vi.
ResponderExcluirOi Dalva é a Vi, tudo bem? passando para lhe desejar boas festas, com muita alegria e paz, que seu ano de 2016 seja cheio de vitorias.
ResponderExcluirBeijos,Vi
Oi Dalva, é a Vi, que perigo levar um tombo, as vezes exigimos muito de nos mesmas, então se cuida.
ResponderExcluirEu e Lia agradecemos todo carinho que recebemos de você em 2015 e desejamos que em 2016 seja um ano de muitas realizações para você.
Dalva que post cheio de afeto...
ResponderExcluirFiquei com muita vontade de fazer o doce. Não sei se o pessoal de casa vai gostar mas se não fizer sucesso, levo uma parte para os colegas de trabalho.
Depois te conto o resultado.
Beijos!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDalvica do meu coração (sim sou dessas que coloca apelido nas pessoas que gosto, srrsrsrs)
ResponderExcluirVolta a escrever nesse blog... pufavô ???
Eu adoro seus posts e já disse isso mais que uma vez, então vou repetir !!! Pufavôooooooooooooooooo !!!
Minha querida, que 2016 seja um ano bom para todos nós, recheado de alegrias e saúde !!!
Bjus 1000 e muito, muito obrigada pelo carinho de sempre !
Tão bom receber tuas visitinhas carinhosas por lá! mas estou esperando um novo texto, dos teus lindos, por aqui! vamos? bjs, chica
ResponderExcluirOi Dalva, é a Vi, estou que nem a Chica, esperando um texto novo..kkkk
ResponderExcluirObrigada por sua atenção e carinho constante lá no Tacho.
Beijos,Vi
Bom dia, Dalva!
ResponderExcluirAssim como você, lembro saudosamente desses doces e tantos outros quitutes preparados pela minha avó e pela minha mãe. Não havia tanta opção nos mercados e tb não se podia pagar por elas. Então, cresci comendo o que a mãe fazia e olha... não tem preço. Até hoje não troco o caseiro pelo industrializado.
Esse doce a vó fazia, em pedaços, com calda de açúcar e sempre estava numa tigela redonda vermelha, com suas menorzinhas também vermelhas, só me esperando pra comer rsrsrs.
Boas lembranças...
Concordo com vc quando reclamam do preço das frutas (eu sou vegetariana) e sempre digo pro meu marido: "é tudo questão de escolha! Tem gente q não fica sem cigarro, sem cerveja, sem churrasco todo final de semana. Eu prefiro legumes, fruta... Cada um escolhe onde gasta seu dinheiro.".
Abração esmagador e ótimo dia.
Márcia.
Dalva,m cada vez que aqui chego, fico babando pelo teu doce,rs Obrigadão pelos carinhos e desejo tuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuudo de bom pra ti! bjs, chica
ResponderExcluirDalva, sua linda, vou propor um manifesto entre as blogueiras: todo mundo faz o seu doce de abóbora como pedido pra você voltar a blogar.
ResponderExcluirObrigada pelo constante carinho, Dalva.
Um beijo.
Vou esperar,rs...bjs, chica
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