Participando da blogagem coletiva da Elaine Gaspareto
Prestando atenção nos pequenos detalhes de tudo.
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Assim compreendemos melhor o universo e tudo que nele está contido.
Semana 32
A cada dia que passa o passado me conforta mais, muito mais que o futuro.
Lembrei demais de meu pai e de minha avó, das comidas mineiras que ela fazia, tudo muito simples e gostoso, sem receitas, "de cabeça" como ela dizia, pois não era alfabetizada.
Filho até perguntou o que estava acontecendo, por que eu estava com tanta vontade de comer comida da bisavó dele.
Sei que se morrer hoje estarei feliz, com a alma confortada, por todo afeto que eles me deram, ao modo deles, o que eles puderam, foi o melhor. É o que eu hoje tento fazer.
Fiz macarronada com molho, só cebola fritinha, tomate picadinho e um caldinho do cozimento do macarrão. Também mingau de fubá com ovo.
O mais difícil foi o rústico pudim de pão feito com sobras de pão, leite, ovos, cravo, calda de açúcar no fundo da forma...Fui na intuição, nas lembranças do paladar e das vezes que a ajudei a preparar.
Não ficou tão gostoso como o dela, mas muito parecido e em relação ao sabor matei a vontade, comi usando o garfo que era de meu pai, quase senti sua presença e a voz dele dizendo:
-Obrigada, mãe! (a saudade mistura tudo)
Meu pai era fácil de agradar, típico de quem passou dificuldade e valorizava cada grão de feijão no prato e quem o preparava.
Bolinhos de chuva para ele era um sonho!
Que lindo,Dalva! Voltar ao passado pelos perfumes e dabores das comidinhas e doces da infância...0 pudim de pão minha mãe nas raras vezes que entrava na cozinha, gazia e muito bem. Ate hoje quando faço lembro...
ResponderExcluirEla esta viva, mas nada mais pode fazer...nem lembra ☹.
Adorei! Bjs, chica e gostei muito fos teus comentários...
Puxa, Chica, essa "ausência" deve ser bem estranha...E vamos resgatando a sensação boa que um dia tivemos com aqueles que se foram...ou não.
ExcluirDalva:
ResponderExcluirAdoro a cozinha mineira, quanta gostosura. humm
beijocas
Boa mesmo, só não nasci em Minas, mas me sinto toda mineira, Sonia.
ExcluirDalva, bem que podíamos ter preparado o almoço do dia dos pais juntas!!!! Menina, tive a mesma saudade daqueles que já foram. Aqui eu fiz maionese. Admiro demais pessoas como o seu pai que, por ter passado dificuldade na vida, aprecia cada grãozinho de arroz!! Mas hoje a geração é ingrata, quer tudo de mão beijada, acha que o governo tem obrigação de cuidar. Minha mãe fazia polenta com brotinhos de abóbora que era uma delícia. Lindo texto. Beijos
ResponderExcluirHelena, em casa maionese estava no almoço de todo domingo, batida na mão, era uma delícia!
ExcluirEssa polenta devia ser muito boa mesmo!
Dalva,
ResponderExcluirEncontrei você no blog da Marly, o Saboreando a Vida, e fiquei curiosa para conhecer seu blog.
Que lembranças boas, essas dos gostos do passado. Eu, também, tenho muitas memórias de sabores, entre elas a do pudim de pão.
Tenho um blog que completou 10 anos há pouco tempo. Estava um pouco parado, mas agora voltei a agitá-lo. É um blog com temas variados, família, livros, filmes, artesanato, culinária, envelhecimento, enfim, vida. Apareça para uma visita: blogdavovohelo.blogspot.com
Seu nome é Blog da vovó ... mas não só.
Olá, Dalvinha, querida!
ResponderExcluirVocê nessa foto de perfil do blog tem o mesmo jeitinho doce no olhar de qdo era um pouquinho mais nova. está muito bem apresentada e vestida, sentada á mesa, saboreando docinhos, que ama fazer.
Entendo mto bem teu texto. Domingo passado, Dia dos Pais, k são insubstituíveis, tal como as mães e vós/vôs.
lembramos dos mais pequenos pormenores e a comida, o cheiro dela parece k fica em nossos sentidos.
espero k tenhas tido um excelente DIA DOS PAIS, repleto de lembranças e afetos gostosos.
Beijinhos e bom feriado, amanhã. Creio k aí tb é feriado.
Oi Céu! Obrigada pelo elogio, só me arrumei um cadinho porque a ocasião era especial, sou muito simples em todos os sentidos.
ExcluirA memória olfativa é algo inexplicável, mas é fato.
Abração, querida!
Emocionante o seu depoimento, que resgate, Dalva!
ResponderExcluirFico feliz pelo seu reolhar um passado tão verdadeiro...
Um forte abraço, de coração.
Obrigada, Sandra, ando nessa vibe de resgatar o passado, talvez seja medo de esquecer, antes de relembrar...Abraço!
ExcluirOi Dalva também tenho essas lembranças e sentimentos, e lendo o seu relato, vem outras na minha memoria.
ResponderExcluirTeu pudim de pão ficou de dar água na boca, se o sabor ficou parecido já é uma vitoria, porque muito raramente conseguimos fazer algo que tenha o mesmo sabor, acho que os ingredientes não são mais os mesmos em qualidade.
Muitos beijos,Vi
Oi Vi, bem observado, mesmo que tivéssemos a receita, os ingredientes não seriam os mesmo com a mesma qualidade. Uma memória vai puxando a outra, não é mesmo! Abraço!
ExcluirOi Dalva, bt!
ResponderExcluirIsso acontece comigo também, saudade imensa de quem já se foi. As comidinhas das minhas avós estão e acho que estarão sempre na minha memória e no tempo frio então, ah, aí eu acho que a saudade aumenta né?
Hummmm, esse pudim de pão parece que ficou digno mesmo da receitinha da sua avó. Parabéns!
Bjssss amiga
Isso mesmo Dinha, não tinha observado que isso acontece mais no frio...Acho que desde sempre as coisas mais gostosas são feitas no inverno e aí a gente acaba lembrando das delícias que aquecem o corpo e a alma. Abraço!
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