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4 de nov. de 2019

As cores da rosa

As cores da rosa

Olhava deslumbrada a roseira silvestre com seus galhos flexíveis sem espinhos, de onde pendiam suas flores.

Uma roseira que dá rosas brancas, amarelas e cor-de-rosa, no mesmo pé!

Não é para se encantar?

Comentava convicta para outras pessoas sobre a tal roseira e suas flores coloridas.

Finalmente consegui uma muda que vingou, logo seu primeiro botão solitário despontou para o mundo.

Todo dia observava seu progresso, de que cor seria a primeira rosa?


E a rosa nasceu branca.


A rosa foi uma jovem amarela.

A rosa morreu cor-de-rosa, ligeiramente desbotada.


Disse a raposa ao Pequeno Príncipe:

"Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante."


Consciente ou não, posso morrer na convicção do que a aparência me mostra, sem compreender as fases e cores de cada rosa.

Não tivesse cultivado a roseira, não teria  observado seu primeiro botão pouco a pouco se transformando, diluindo minha verdade sobre suas flores.

Seria eternamente a roseira sem espinhos e suas rosas coloridas que algumas vezes via lá no condomínio onde minha mãe mora.
Não tenho foto da roseira carregada, mas dá p ter uma ideia.


Andamos tão apressados em nossas certezas que a primeira impressão e interpretação, quase sempre é a que fica.

Esse é o novo ritmo ditado das relações  que acabamos aceitando? 
Será por  preguiça de pensar, orgulho, impaciência para observar e tentar enxergar as outras possibilidades, que nos impregnamos dessa primeira impressão do que vemos, ouvimos  e pior, replicamos?
Competimos com os outros para ter razão, mesmo sabendo que somos diferentes?

A vida pede um cadinho de paciência para cultivar nossas relações, vamos nos desarmar, estamos à flor da pele com tudo, só que não de flores, de palavras que são granadas.
Muitas cismas infundadas, pouco ouvir, pouca reflexão.

Da próxima vez que um amigo disser: -Vamos fazer uma caminhada?

Pense que é só um convite amigável, mais nada.

Não pense que estão achando que está gordo/a e sedentário/a.
Não ache que vão lhe pedir ajuda.
não ache que vão lhe pedir dinheiro.
Não ache que vão lhe oferecer dinheiro.
Não ache que vão lhe dar uma cantada.
Não ache que a pessoa não tem o que fazer, ou que ela ache que você não tem o que fazer.
E por aí vai...

Não deixemos o achismo tomar conta de nossas relações.

Se não quiser ou puder ir, simplesmente agradeça o convite e ponto final, sem respostas indiretas facilitadas pelas redes sociais, não alimente neuras, elas corroem os afetos talvez por coisas que muito provavelmente só existiram em nossas mentes inquietas.

Não somos o centro do mundo dos outros, nem dos que mais nos querem bem.

Palavras insensatas podem ferir e o estrago não pode ser apagado.

Não acredito que somos eternamente responsáveis pelo que cativamos (como disse também a raposa), mas deveríamos procurar antes de tudo a compreensão entre os seres, não é melhor assim?

E se não for possível, opte pelo silêncio, pela distância.

Certamente não é fácil.

O Pequeno Príncipe disse: 

-São tão contraditórias as flores.

Quase ao terminar de escrever este texto minha roseira que desta vez está com 4 botões, um deles abriu e surpresa, dessa vez com uma tonalidade de alaranjado. 


Todas as cores aparecem lentamente, se mesclando à velha e nova cor, provavelmente já definida em seus genes, mas sofrendo interferência do solo, da luz, do vento, dos cuidados de quem cuida (ou não).

E se observarmos a rosa à noite, as tonalidades também são diferentes, ou será que já é efeito do tempo entre uma foto e outra?

Alguém discorda que o Pequeno Príncipe tinha razão? Elas definitivamente são contraditórias.






E falando em Pequeno Príncipe, abaixo o quadro que minha madrinha/tia pintou para mim.

A outra tela também foi ela que fez, o vilarejo em Minas Gerais onde morava na infância, meu pai...


Passei dois dias com ela, dias de harmonia, tranquilidade, sem inquietações de internet e outras mídias, ela fez canja de galinha que é a melhor do mundo para mim, eu cuidei do jardim que ela já está com dificuldade para lidar, lembramos do passado, vimos fotos, falamos de receitas... 
Joguei Rummikub com minha prima, que acabou de sair de uma cirurgia e está ótima.

A vida simples como ela deveria ser, cada um dando seu melhor possível naquele momento, sem cobranças, sem escravidão de extensões virtuais.

Isso para mim é felicidade, sou muito grata a ela.

Afinal, não são só as rosas que são efêmeras e todas elas são únicas.


A raposa:"Só se vê bem com o coração" 

49 comentários:

  1. Oi, Dalva!

    Que texto interessante e repleto de mensagens e significados!

    E tudo começou por uma roseira, que deu um botãozinho, depois rosas de um outro tom e finalmente uma cor-de-rosa, um pouco desbotada. Como as pessoas, simples e naturalmente.

    Que bom é a simplicidade! Complicar é "habilidade" de alguns. Porquê? Creio k são pessoas mto infelizes.

    Li o "Pequeno Príncipe", como quase todo o mundo e de lá se extraem muitas conclusões.

    Adorei seu texto. Continue, escrevendo, desse jeito e dessa temática.

    Beijos e uma semana multicolor.

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    1. Céu, as rosas mesmo sendo complicadas, no fundo são menos que os humanos.
      Obrigada pelo incentivo, bjs!

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    2. Tens razão, Dalva. Continue escrevendo desse jeito. Bjs. Obrigada!

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  2. Noooooooossa,Dalva!
    Que show de leitura nos proporcionar aqui!

    As rosas e suas tonalidades lindas.

    A roseira carregada muito bela.

    Tuas palavras mescladas com o Pequeno principe ficarás além de lindas,reflexivas...

    Adorei te ler,adorei saber de teus dias
    Longe de tudo ,na simplicidade, aquela que nos encanta!

    O que mais te dizer?

    Saio feliz daqui! Parabéns!

    Bjs,ótima semana! Chica

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    1. chica, valeu pelas palavras tão carinhosas e saber que ficou feliz ao ler, fico ainda mais feliz!! bjs

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  3. Olá querida Dalva, tudo bem?
    Que lindo e reflexivo o seu texto, realmente nós seres humanos complicamos demais e não enxergamos a simplicidade das coisas. Qualquer situação já é motivo para discussões, brigas, xingamentos, não estamos conseguindo ver o melhor lado das coisas, o amor e a educação tem ficado de lado ultimamente. Gostei muito de ler o seu texto, parabéns!
    Beijos

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    1. Tudo bem Alécio, obrigada pela visita e comentário! Tem que haver espaço para a simplicidade, foco na paz, tem toda razão, bjs

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  4. Querida Dalva, mas que belo texto nos passa, começando com as mutações das rosas, um texto gostoso de ler e com o sabor de quero mais ler e refletir. Como está agitada nossas vidas, amiga!Acho que ando meio conturbada com tantos noticiosos, bem que me afastei muito, não viverei para isso, não. Muito bom o que você escreveu, quantas vezes pensamos na frente dos acontecimentos? Eu faço isso, sim. 'Mea culpa'! Mas sabendo disso, estou plantando pra mim uma maneira muito calma de viver, filhos casados, fazendo suas vidas, agora é a hora da colheita dos pais... Tudo muito calmo e como queremos, é muito bom.

    "Só se vê bem com o coração"

    Pura verdade!
    Aplausos, querida!
    Um beijo e uma ótima semana!

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    1. Tais, penso que todos nós nos antecipamos, mas devemos controlar essa ansiedade, só temos a perder, não vale a pena, é como um vicio. Antigamente se falava: conte até 10, hoje conto até cem, no meio do caminho nem lembro mais.
      Aproveite muito esta nova fase, certamente haverá delícias para descobrir e viver. Obrigada, bjs

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  5. Dalva, lindo texto, suave. Quando criança, ouvia os adultos falarem que o mundo acabaria em 2000. Sim, hoje entendo que aquilo tinha lá um fundo de verdade. Foi em meados do ano 2000 que a internet chegou, claro que temos o lado bom, sem dúvida. Mas com ela essas relações humanas se tornaram tão esquecidas - todo mundo se interage, se agride e ninguém se conhece. Triste. Foi-se o tempo que fazíamos um bolinho e levava um prato para a vizinha - hoje nem conhecemos nosso vizinho de andar. Momentos assim, como você teve com sua tia, que devem ser prevalecidos. Bom dia

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    1. Lindo comentário, Helena, complementou o texto com maestria. Tem toda razão, esse avanço tecnológico deixa as pessoas mais incontroláveis e longe da paz em todos sentidos, o jeito é agarrar esses momentinhos possíveis no meio do caminho. bjs

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  6. Olá, Dalvita,

    Eita, mulher, isso é o que chamo de iniciar uma conversa, que pode durar horas, a partir de simples observação sobre rosas e suas cores, rsrs. Vou então destrinchar, segundo o meu ponto de vista e - rapidamente - o que foi dito, por partes.
    No que se refere à necessidade de educarmos as pessoas - e, nesses últimos meses, para mim ficou claro que há uma necessidade gigantesca de se educar o povo -, inclusive quanto a coisas simples, como a de se fazer uma mínima reflexão, antes de se tirar conclusões sobre o que ouvem ou leem... eu tendo a querer levar isso muito à sério, na maior parte do tempo. Porém, muitas vezes, penso em ignorar e deixar que este povo tolo e teimoso pague o preço integral, completinho, das consequências da própria tolice. Para ser sincera, ando de saco cheio das vaidades fúteis e da burrice galopante, que grassa em muitas redes sociais. Tenho cortado - aos montes e sem nenhuma culpa - pessoas de minhas redes sociais. Por que eu deveria mantê-las, se já há inúmeras outras - com quem não tenho nenhuma relação, comentando e sendo imbecil, sobre questões importantes, abordadas pelas diversas mídias?
    Outra coisa, é o cultivo das relações, o interesse... "foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante". Sempre foi assim e assim há de ser sempre. Se, no entanto, as pessoas pensarem em fugir disso, ou seja, de disponibilizarem tempo e interesse real pelos outros, terão como resultado, relações rasas e pouco significativas.
    As coisas simples, as relações sólidas, as amizades que permanecem sempre haverão de fornecer consolo e nutrição aos nossos espíritos, e só pessoas bobas é que abrirão mão disso.
    Quanto às rosas - de cores diferentes no mesmo pé - e de cores diferentes em diferentes circunstâncias, acho que isso é puro milagre, rsrs.

    Um abraço

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    1. Marly, lembro que já nos tempos de orkut já se via umas tretas nas redes sociais, as coisas foram cada vez mais aumentando conforme as extensões dos pensamentos virtuais também aumentava e se tornou o que é hoje, a questão política só piorou as relações, incluindo as reais. Faz bem se afastar um pouco das ditas, né! Perdi amigos, mas ainda bem que minha convicção estava certa, quisera estivesse errada, porque o trem tá feio, muito pior do que poeria imaginar.
      Obrigada pelo comentário, bjs

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  7. Boa noite de paz, querida amiga Dalva!
    Que post mais consistente e ontem estive envolvida em frases do Pequeno Principe. Programei algumas para o blof mae.
    Amo as que colocou aqui e o entremeio resultou numa belissima prosa poetica.
    Fui lendo e me recordando de um canteiro com varias cores de rosas que sempre acompamho. Entrei no cenario do seu post com alegria.
    Alegrei-me com a jardineira que cuidou do jardim para ajudar a familiar...
    Dalva, muito lindo:
    "... Vamos nos desarmar, estamos à flor da pele com tudo, só que não de flores, de palavras que são granadas."
    Perfeito!
    Voce escreve com a alma, amiga.
    Tenha dias felizes!
    Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem

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    1. Rosélia, obrigada pelo comentário tão carinhoso, fico tão feliz!
      Quando puder me passe o link deste blog, com a BC dando um tempinho, posso te acompanhar neste outro, será um prazer. Tenho certeza de que será ótima a postagem sobro o PP, adoro, desde sempre!!bjs

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    2. Bom dia, querida amiga!
      Trago um link que podera gostar. Sendo assim...
      https://www.escritosdalma.com.br/2019/10/felicidade-impar.html

      Tem meus blogs na ativa no Meu Mundo Azul, abaixo do post. De uma espiadinha...
      Muito feliz com seus acompanhamentos neles, amiga.
      Bjm carinhoso de gratidao
      🍀💞🎶🐦🌸🌼🎀😘😘

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  8. Oi Dalva, bom dia!
    Se eu morasse n/casa ela certamente viraria um ROSEIRAL kk, acho lindas as rosas.
    Uma vez minha mãe comprou uma roseira como sendo de "rosas" brancas, mas quando ela floriu veio com "rosas" de um lilás lindo e que em pouco tempo se transformou n/roxo maravilhoso. A natureza realmente nos embebeda com as suas infinitas belezas. Se todos os humanos entendessem disso, certamente viveríamos em mundo muito melhor. Que pena que não é assim né?
    Bjsss amiga e um lindo dia aí p/vcs

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    1. Sim, Dinha, exatamente assim!! E realmente é uma pena, só teríamos a ganhar em todos os sentidos! Obrigada e bjs!

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  9. Querida Dalva
    Eu sempre me encanto com suas postagens!
    Que coisa mais linda esta roseira.
    Pressa correria, falta de tempo...e assim vamos caminhando.
    Que momentos únicos com sua tia e prima, isso que faz a vida ficar mais saborosa
    Delicioso seu post.
    Quanto ao cinema, minha amiga não é só aí não..aqui também! Pelo que observo, só estão passando os legendados nas sessões da noite.
    Não sabia que estive por suas bandas! Adorei o shopping!
    Beijão e obrigada pela visita, sempre carinhosa, no blog, adoro
    Claudia

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    1. Sim, Claudia, são únicos por ter afeto envolvido. Já moro em Itaquera há 23 anos, aprendi a gostar do bairro, apesar de ter lá os seus problemas, como todos bairros. Quanto as sessões legendadas ou dubladas, acho que o que prevalece é a demanda, afinal tudo são negócios, em qualquer lugar ou setor.
      Feliz com sua presença e comentário, bjs

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  10. Oi Dalva essa roseira é linda, cuidando da minha muda, porque já teve diversos bichos querendo destrui-la.
    Amei seu post, temos muitas convicções que as vezes só criam divisões, e no final quando nos despojamos do orgulho, vemos que estávamos enganados.
    Quando nos livramos das bagagens a vida fica mais leve e vemos melhor as cores e a evolução das flores.
    Muitos beijos,Vi

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    1. Que bacana que sua muda ainda está na batalha rs, ela é mais sensível mesmo, será que é por não ter espinhos? Uma coisa que reparei é que como os galhos são mais flexíveis, alguns botões qdo pendem acabam caindo, qdo os raminhos são mais fortes aguentam o peso e eles vingam.
      É isso aí, Vi, uma vida mais leve melhora a saúde mental da gente, bjs

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  11. Com um jardineiro cheio de amor e cuidado,
    pra que espinho pra proteger as meninas,
    não é mesmo?
    Adorei as rosas, de qualquer cor, e a forma
    como você, Dalva querida, soube dizê-la.

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    1. Obrigada pela visita e comentário, Silvio,temos que valorizar os jardineiros zelosos nessa vida.
      Abraço e ótimo domingo!

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    2. Também acho, Dalva. Se eu fosse
      vereador eu criava o dia do JARDINEIRO.
      O homem que sabe tratar com as flores.
      Beijos, amiga. Beijos.

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  12. Minha querida amiga Dalva,
    Falou de 🌹 rosas e falou de vida, falou de sensibilidade e falou de amizade, falou de vivência e de convivência... enfim, seu texto está completo, minha querida, como a sua 🌹.Todas as nuances e todas as cores e notas musicais... parabéns, amiga. Que o perfume das tuas palavras permaneça em tuas mãos.

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    1. Leninha, querida amiga, que comentário mais doce, fico feliz demais se minhas palavras perfumam um cadinho que seja a alma de uma amiga/o, obrigada!!! bjs

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  13. Boa tarde querida Dalva,

    Que beleza de post, amei a sua criatividade ao falar da cor das rosas, que sua roseira venha a produzir lindas rosas. Menina saio encantada com a grandeza do post. Parabéns p/portenta inspiração.
    Desculpe a ausência , estive cuidando de uma amiga que operou recentemente.
    Bjs.

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  14. OI Dalva, que linda a roseira com flores com cores diferentes. Linda a sua forma de contar a história e mesclar com o Pequeno Príncipe e pensamentos. Muito lindo o quadro de sua tia.
    Amei fazer a leitura desse post. Muito obrigada por compartilhar essa história.
    beijos
    Chris


    Inventando com a Mamãe / Instagram  / Facebook / Pinterest


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    1. Chris, obrigada pelo carinho das palavras e presença! bjs

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  15. Oi Dalva, quanto ao besouros que derrubam os botões, aqui são lesmas que devoram tudo,é um bicho danado.
    Muitos beijos,Vi

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    1. Vi, nem me fale das lesmas...aqui tinha um ninho de umas compridinhas embaixo de uma touceira de erva cidreira, agora que descobri está diminuindo aos poucos, são danadas mesmo e "trabalham" a noite. bjs

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  16. Passando para deixar um beijo, querida Dalva, uma ótima semana!

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  17. Seu estilo de escrita é tão suave, Dalva, tão agradável de ler... fiquei imaginando a casa da sua tia, a canja de galinha, coisas tão familiares...
    Hoje, depois de ler seu texto eu concluí que preciso rever minhas atitudes e reler o "Pequeno Príncipe",
    preciso ver bem, com o coração, como disse a raposa.
    Tenho me sentido árida, ácida, talvez seja uma fase, tomara que sim!
    Esse texto desceu como maná, obrigada.
    Quando você postar me envie por e mail, por favor, estou sem blog roll.
    Um abração, e ótima semana, Dalva.

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    1. Sandra, que alegria por sua visita!!
      Leia sim, de tempos em tempos é ótimo, a gente muda e a interpretação também, minha relação com o princepezinho já foi conflitante vida afora. Mas leia sem pressa para refletir cada passagem.
      Ver a minha tia preparando aquela canja foi verdadeira poesia, algumas pessoas colocam tanto amor no cozinhar.
      Eu te aviso sim! Seu outro blog está fechado, não é? Espero que seja temporário, ainda tem muita coisa lá que não li e adoraria continuar lendo. Não é uma cobrança rs, te entendo perfeitamente, tbm me sinto meio que fechada.
      Abração e obrigada pela visita, amiga!

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    2. Obrigada pelo incentivo, Dalva. Vou reler sim, tenho certeza que o momento é esse.
      Que você tenha uma semana de paz, amiga!

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  18. Olá amiga!

    É sempre bom voltar aqui e apreciar sua linda publicação.Dessa vez você nos contempla com esta maravilhosa publicação sobre as rosas, minha flores preferidas. Qualquer cor e espécie, me encanta. A maciez das pétalas, o perfume que exala, o seu singelo colorido, nossa! As rosas são de fato as mais belas.Parabéns! Amei! grata pela visita, volte sempre ao meu cantinho.

    Deixo um pensamento da Clarice correia “Nossa vida é feita de infinitos grandes
    dias, e alguns deles são feitos de coisas pequeninas
    que se tornam grandes por serem especiais”
    Abraços da amiga Lourdes Duarte

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  19. Lourdes, elas são mesmo encantadoras!! Adorei o pensamento, td a ver com o texto,obrigada pelo carinho da presença! Abraço!

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  20. Oi Dalva, bn!
    Só agora parei um pouquinho por aqui. Entrei no blog e vi pelo seu comentário que a receita não saiu completa, obrigada kk. Vou deixar o modo aqui ok?
    Modo:

    Coloquei 1 colher de sopa de azeite n/panela, juntei o alho socado e os 2 dentes inteiros deixando dourar levemente. Acrescentei os cubos da costela e o arroz refogando bem até sentir que já estavam fritinhos. Nesse ponto acrescentei a água fria deixando ultrapassar +- 1 dedo do nível do arroz. Deixei em fogo alto até levantar fervura, passando depois p/fogo baixo até terminar o cozimento...

    OBS:

    A quantidade da água vai depender da qualidade do arroz usado, melhor verificar o cozimento

    Amiga, eu peguei uma auditoria p/fazer que tomou todo meu tempo, graças a Deus estou quase terminando. Obrigada por me entender e pelo carinho.
    Bjsssss e um feliz domingo p/vcs

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    1. Dinha, querida, obrigada, vou tentar fazer, nunca fiz arroz de carreteiro, a sua receita parece ótima!
      Bom término aí nos trabalhos, que final de ano sempre tem correria! Bjs

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  21. Oi, Dalva!

    Espero e quero que você esteja bem e feliz. Por aqui, tudo caminhando.

    Reli seu magnífico texto e acho que a rosa tem ainda mais cor.

    Grata por tua visita e tão inteligente comentário lá no blog.

    Beijos, bom domingo e excelente dezembro.

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    1. Céu, obrigada pelo incentivo!
      Seus poemas são tão belos que inspiram bons comentários! bjs

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  22. Dalva, voltei pra agradecer todos teus carinhos pelos blogs deixados e aproveitei pra novamente me encantar com as rosas...bjs, tudo de bom,chica

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  23. Antoine disse naquele livro que todas as
    pessoas grandes foram um dia crianças
    - mas poucas se lembram disso.
    Dalva, vim para retribuir o beijo e aquele
    abraço.
    Obrigado.

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    1. Silvio, a gente tem que se esforçar para não esquecer, é a parte mais lúdica. bjs

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  24. Minha amiga poetisa, mostrando de forma linda a importância e a beleza da simplicidade. A importância de saber ver e interpretar.
    Beijos.

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