Amizades que não estreitamos, amores não decolados, sonhos abortados, caminhos reinventados, estagnados...Caminhos que não seguimos.
Amores vividos, risos dados, alianças trocadas, sonhos realizados...
Uma bifurcação, uma escolha nossa ou de terceiros e algo se deixa para trás o tempo todo. A história já é outra.
Loucos ponteiros do tempo da vida, e as histórias que não aconteceram, onde estão?
Que caminho teria seguido se tivesse tomado outras decisões?
E se elas ocorressem paralelamente em outra dimensão, como vemos em filmes de autores e diretores sem limites criativos?
Talvez tudo seja um sonho.
David Lynch perguntaria:
-Quem é o sonhador?
...
Comecei a escrever este post ano passado quando uma amiga tão cheia de vida, faleceu em um acidente. Pensei na morte.
Sempre se pode morrer pelo caminho antes do final da aventura que sabemos sempre é fatal.
...
Segunda década de vida...Feiosa, gorda, espinhas purulentas, marcas de catapora, tímida em relação a meninos, aluna medíocre, pobre, nada que chamasse a atenção dos garotos que só tinham olhos para lindas e populares.
Na verdade não me importava muito, achava a maioria deles tolos e os que não eram, eram tímidos como eu, amigos.
Amores platônicos, usei e abusei deles, inspirada em Coleções do livreto Sabrina, Julia e fotonovelas italianas.Sempre fui romântica apesar não acreditar em amor romântico e seus desfechos de contos de fada.
Anos 70 e comecinho dos 80 ainda haviam músicas lentas para dançar de rostos coladinhos embalando os casais, tinham o dançante ritmo discoteca e suas luzes coloridas piscantes que giravam no escurinho do salão ou da casa/garagem da festinha do amigo.
Não se reservava essas aventuras às feias, seria vítima de chacota, pensava eu, no máximo ficar espiando num canto solitária.
Depois de uma dieta melhorei na aparência, a estima em relação ao corpo melhorou e pela primeira vez na vida senti os olhares masculinos que não eram apenas de amizade, no entanto, por dentro ainda era um bicho do mato quando algum moço se aproximava, evitava festas e outras atividades sociais.
Uma querida amiga, Marli, havia me convidado para ir a uma festa onde aconteceria um bailinho.
Ir seria a coisa mais natural do mundo para uma moça, no entanto para mim era muito difícil encarar fragilidades, medos, insegurança...
Já passara da época de enfrentar, aceitei o convite/desafio. Que medo.
A festa rolava, eu encostada em um canto vendo todos se divertirem. Tudo que pensava era um jeito de convencer a amiga a irmos embora (mesmo sem intensão, estragar a festa dela, não é?).
De repente um moço bonito veio puxar conversa, quase morri por dentro de tanta vergonha. Ele buscou uma bebida e ficamos ali conversando, mal cabia em mim de tanta alegria, não acreditava que aquele rapaz lindo estivesse flertando comigo...
O ritmo mudou, começou a tocar uma lenta, ele insistiu para irmos dançar, disse que não sabia, nunca tinha dançado (somente em casa, sozinha, com minha imaginação).
Não me deu ouvidos, foi me levando pelas mãos para onde os casais começavam a dançar.
Aquela sequencia de músicas lentas foi mágica...
A conversa ao pé do ouvido, o leve efeito da cuba libre, sentir o corpo dele colocado ao meu...tudo novidade para mim.
O beijo inevitável foi tão perfeito, não foi o primeiro, mas foi o primeiro igual aos que fantasiava. Flutuei.
Resumindo, ele me acompanhou até em casa, começamos a namorar, me senti a moça mais feliz do mundo.
No meu aniversário ele foi em casa pela primeira vez, levou um lindo buquê de rosas amarelas, dizia palavras cheias de amor, juras eternas...e eu acreditei.
Dois meses se passaram e ele desapareceu, mandei recado, tentei encontrá-lo, conversar, pedir uma explicação, que apenas falasse que não gostava de mim para que eu pudesse esquecê-lo.
Consegui falar uma vez com ele, usou do direito cruel de não me desiludir, correspondeu a um beijo apaixonado como antes, me deu esperança e foi tudo. Nunca mais o vi.
Assim aprendemos a ser pano de chão e a nunca mais querer ser, a inocência se perde aos poucos, na mesma proporção ficamos espertos (nem tanto).
Curti uma "fossa" por dois anos, daquelas de perder peso e não ter olhos para mais ninguém. Foi bom demais para minha dieta 😂
Passou, esqueci completamente o sentimento, mas nunca esqueci aquela sensação mágica de dançar de rosto colado, olhos fechados, coração disparado...Uma cena capturada em um sonho e só.
Minha história não acabou, não morri.
...
Há uns 10 anos procurei (curiosidade mata) o nome dele no Orkut, perfil quase vazio, sem foto.
Quando minha amiga faleceu ano passado e fiquei pensando na morte e em histórias, procurei-o no Facebook, a esposa havia falecido pelo que li nos comentários.
Deixei pra lá, mas sentia que faltava uma peça do quebra-cabeça.
Voltei novamente no perfil, acabei chegando ao perfil da filha e descobri que ele havia morrido alguns dias após a esposa.
Teria sido um grande amor de almas que não valeria a pena seguir só apesar de ter uma filha e netos?
Talvez fosse o amor eterno que me prometeu?
Não sei, mas tomara que tenha sido assim, uma linda história de amor, que não era para ser minha, que foi a deles.
...
As histórias de nossas vidas podem ser como trepadeiras que lançam ramas para todos lados, as flores que nascem por lá não são as mesmas que nascem por cá, embora sejam da mesma planta.
Amores vividos, risos dados, alianças trocadas, sonhos realizados...
Uma bifurcação, uma escolha nossa ou de terceiros e algo se deixa para trás o tempo todo. A história já é outra.
Loucos ponteiros do tempo da vida, e as histórias que não aconteceram, onde estão?
Que caminho teria seguido se tivesse tomado outras decisões?
E se elas ocorressem paralelamente em outra dimensão, como vemos em filmes de autores e diretores sem limites criativos?
Talvez tudo seja um sonho.
David Lynch perguntaria:
-Quem é o sonhador?
...
Comecei a escrever este post ano passado quando uma amiga tão cheia de vida, faleceu em um acidente. Pensei na morte.
Sempre se pode morrer pelo caminho antes do final da aventura que sabemos sempre é fatal.
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Na verdade não me importava muito, achava a maioria deles tolos e os que não eram, eram tímidos como eu, amigos.
Amores platônicos, usei e abusei deles, inspirada em Coleções do livreto Sabrina, Julia e fotonovelas italianas.Sempre fui romântica apesar não acreditar em amor romântico e seus desfechos de contos de fada.
Os títulos eram bem "melados" Foto daqui |
Anos 70 e comecinho dos 80 ainda haviam músicas lentas para dançar de rostos coladinhos embalando os casais, tinham o dançante ritmo discoteca e suas luzes coloridas piscantes que giravam no escurinho do salão ou da casa/garagem da festinha do amigo.
Não se reservava essas aventuras às feias, seria vítima de chacota, pensava eu, no máximo ficar espiando num canto solitária.
Depois de uma dieta melhorei na aparência, a estima em relação ao corpo melhorou e pela primeira vez na vida senti os olhares masculinos que não eram apenas de amizade, no entanto, por dentro ainda era um bicho do mato quando algum moço se aproximava, evitava festas e outras atividades sociais.
Uma querida amiga, Marli, havia me convidado para ir a uma festa onde aconteceria um bailinho.
Ir seria a coisa mais natural do mundo para uma moça, no entanto para mim era muito difícil encarar fragilidades, medos, insegurança...
Já passara da época de enfrentar, aceitei o convite/desafio. Que medo.
A festa rolava, eu encostada em um canto vendo todos se divertirem. Tudo que pensava era um jeito de convencer a amiga a irmos embora (mesmo sem intensão, estragar a festa dela, não é?).
De repente um moço bonito veio puxar conversa, quase morri por dentro de tanta vergonha. Ele buscou uma bebida e ficamos ali conversando, mal cabia em mim de tanta alegria, não acreditava que aquele rapaz lindo estivesse flertando comigo...
O ritmo mudou, começou a tocar uma lenta, ele insistiu para irmos dançar, disse que não sabia, nunca tinha dançado (somente em casa, sozinha, com minha imaginação).
Não me deu ouvidos, foi me levando pelas mãos para onde os casais começavam a dançar.
Aquela sequencia de músicas lentas foi mágica...
A conversa ao pé do ouvido, o leve efeito da cuba libre, sentir o corpo dele colocado ao meu...tudo novidade para mim.
O beijo inevitável foi tão perfeito, não foi o primeiro, mas foi o primeiro igual aos que fantasiava. Flutuei.
Resumindo, ele me acompanhou até em casa, começamos a namorar, me senti a moça mais feliz do mundo.
No meu aniversário ele foi em casa pela primeira vez, levou um lindo buquê de rosas amarelas, dizia palavras cheias de amor, juras eternas...e eu acreditei.
Dois meses se passaram e ele desapareceu, mandei recado, tentei encontrá-lo, conversar, pedir uma explicação, que apenas falasse que não gostava de mim para que eu pudesse esquecê-lo.
Consegui falar uma vez com ele, usou do direito cruel de não me desiludir, correspondeu a um beijo apaixonado como antes, me deu esperança e foi tudo. Nunca mais o vi.
Assim aprendemos a ser pano de chão e a nunca mais querer ser, a inocência se perde aos poucos, na mesma proporção ficamos espertos (nem tanto).
Curti uma "fossa" por dois anos, daquelas de perder peso e não ter olhos para mais ninguém. Foi bom demais para minha dieta 😂
Passou, esqueci completamente o sentimento, mas nunca esqueci aquela sensação mágica de dançar de rosto colado, olhos fechados, coração disparado...Uma cena capturada em um sonho e só.
Minha história não acabou, não morri.
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Há uns 10 anos procurei (curiosidade mata) o nome dele no Orkut, perfil quase vazio, sem foto.
Quando minha amiga faleceu ano passado e fiquei pensando na morte e em histórias, procurei-o no Facebook, a esposa havia falecido pelo que li nos comentários.
Deixei pra lá, mas sentia que faltava uma peça do quebra-cabeça.
Voltei novamente no perfil, acabei chegando ao perfil da filha e descobri que ele havia morrido alguns dias após a esposa.
Teria sido um grande amor de almas que não valeria a pena seguir só apesar de ter uma filha e netos?
Talvez fosse o amor eterno que me prometeu?
Não sei, mas tomara que tenha sido assim, uma linda história de amor, que não era para ser minha, que foi a deles.
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As histórias de nossas vidas podem ser como trepadeiras que lançam ramas para todos lados, as flores que nascem por lá não são as mesmas que nascem por cá, embora sejam da mesma planta.
Ramas se lançam em todas direções em busca de luz. |
Quantas histórias temos de fato? As que vivemos.
Bah,Dalva! Emocionada aqui ao te ler!
ResponderExcluirTantas coisas, tantos acontecimentos... Tantas histórias entremeadas, iniciadas e que depois ficaram sem se saber como seriam com um ou outro fim... Falaste muito bem, colocaste sentimentos numa vida toda... Ficam as dúvidas, mas essas ninguém as saberá responder! Gostei muito, mais uma vez de te ler! bjs, tuuuuuuuudo de bom,chioca
Chica, querida, obrigada pela leitura e comentário carinhoso!! Minhas divagações geralmente são bagunçadas porque não consigo ordená-las, daí vivem na fila de espera no rascunho.
ExcluirAbração!
Só posso dizer que você escreve muito bem, Dalva! Use esse dom a seu favor e a nosso, os leitores, também, que se identificam e encontram companheirismo nas palavras dos escritores.
ResponderExcluirVocê não tem mais espinhas, não está gorda e já comeu poeira pelo caminho, como todos nós. Sempre é tempo de trilhar antigos ou novos caminhos.
Espero não ter falado besteira...
Um abraço e ótimo domingo pra você e para os seus.
Obrigada pelas palavras carinhosas, Sandra!
ExcluirHahaha...ainda estou gorda, mas já estive pior, briguei a vida inteira com a minha gula, agora estou me cuidando com mais equilíbrio ou morro pela boca.
Seria tão bom se a vida fosse como jogo de vídeo game, você vai "comendo poeira", morrendo e voltando com mais experiência, passa de boa nas fases difíceis...
Mas a vida é real, então vamos que vamos com o que temos e já andamos.
Ótimo domingo para vocês também, abraço!
Muitas, querida Dalva, mas é preciso, mesmo na adolescência, as saber administrar e você por feitio, influências externas e talvez internas não soube como agir e gerir as mesmas.
ResponderExcluirO conceito de beleza é mto relativo e qdo você se descreve, física e psicologicamente, fiquei triste, pke demonstra falta de amor por si própria e falta de autoestima, sobretudo. Há gente pobre, mto feliz, há gente que se considera menos bonita e nem liga pra isso, portanto seu aspeto tinha, decerto, o viço da sua juventude. Você, que andará pelo meio século de idade, mais ou menos, a considero uma mulher vistosa e de boa índole.
Sinceramente, e olhando sua foto, acho você uma mulher de rosto mto agradável, risonha e bem apessoada. Se está um pouco mais gordinha do k deveria, isso é problema de quase toda a mulher. Umas idas à academia, e o peso vai reduzindo, progressivamente. Caso não possa ir por qualquer problema/motivo, caminhe, diariamente, em estrada plana e faça uns 2 Km.
A festa da sua amiga Marli e para a qual foi convidada, funcionou como a sua abertura ao amor, ao prazer e àqueles sonhos, que todas temos aos 15/20 anos. Não estragou festa, coisa nenhuma, e a sua intenção era a melhor, pensava você, mas tudo decorreu às mil maravilhas.
Dançou a música, que colocou nesse post? Um lindo slow, mas eu não conheço o grupo musical.
Olha, querida, foi bom, excelente, enqto durou e depois findou. As mulheres são umas "mártires" no campo do amor, pke são bobinhas e acreditam no k algum moço lhes cante ao ouvido. Aos 20 anos, eu já era bem diferente de você, até pke me achava superior em beleza e cultura académica a muitos e muitas do meu tempo, portanto, era eu quem escolhia e decidia.
Nunca fui deixada, nem posta de lado por nenhum moço, mas eu coloquei alguns de lado e fiz sofrer alguns, sim. É minha forma de ser, que até hoje mantenho.
A sociedade é machista e patriarcal, então, é o homem quem domina e por isso eu vou dando a volta à situação com minhas atitudes. SOU EU QUEM DECIDE!
Gosto mto da forma como escreve, abrindo seu coração a quem por aqui passe, mas, minha querida, está passando uma imagem de você, que não corresponde, totalmente, à real. Vamos lá se amar mto e elevar sua autoestima. Segundo li, escrito por si, você já casou e divorciou, portanto, já sabe como é a vida e está BEM VIVA, NÉ? -rs!
Beijos e um excelente domingo.
Oi Céu, que prazer ler seus comentário por aqui!
ExcluirMinha descrição em relação a estima foi baseada no que me lembrava sentir naquele tempo, certamente que hoje já penso de maneira diferente, a experiência que tenho agora não tinha naqueles tempos.
Hoje, aos 56 estou de boa, não tenho neuras com rugas, cabelos brancos, excesso de peso, se a saúde estiver de boa, estou de boa.
Lembro que certa vez a Elaine Gaspareto escreveu em uma postagem algo como: Como pode alguém ser feio aos 15 anos?
É esse viço que você falou e na época não notava.As jovens de hoje também tem suas neuras mesmo com toda informação e mudanças de comportamento.
Você tem razão quando diz que foi bom enquanto durou, apesar de ter sofrido, me deixou uma recordação mágica como a dança naquela noite, valeu muito, sem contar que me deu experiência! Nunca senti ódio ou coisa assim por este moço, cada um dá o que tem, pode ou necessita.
A música , não tenho certeza de ser uma delas, mas era um dos hits de 1980, então escolhi essa, mas com certeza uma foi Please Don't Go - KC & The Sunshine Band, começava e os casais já se formavam para dançar imediatamente.
Pela sua descrição, interpretei que você foi/é estilo Femme Fatale poderosíssima. Poucos homens sabem lidar com mulheres de personalidade forte, infelizmente.
Estou bem viva? Não sei amiga, se for em relação a relações amorosas, estou tranquila com o que já vivi, coração não bate mais acelerado por ninguém, e inventar amor é que não vou :D
Obrigada pela troca por aqui, adoro! Bom domingo, abraço!
Quanta emoção nessa leitura, tão verdadeira, tão parecida com a minha, pois já passei por situações desse tipo, timidez, em festas sempre num cantinho esperando alguém me tirar pra dançar e nada rsrsrs, mas é assim. As fotonovelas, ah que saudades!!!! Lia quase o dia inteiro. Sabrina, Júlia, Bianca..... devora-as. Ô tempo bom!!!! Lamento pela sua amiga que se foi de forma tão trágica.
ResponderExcluirBeijos e feliz semana!
Oi Lucia, acho que é uma história mais comum do que imaginávamos.
ExcluirObrigada pela leitura, bjs!
Oi Dalva!
ResponderExcluirAcho que já te falei que tens um grande potencial para a escrita, pois consegues prender a atenção de quem te lê o que penso ser um grande requisito
É o tens naturalmente.
Adorei.
Acho que, mesmo que tenhas dado um novo rumo para tua vida já que era só uma menina, mas, há histórias em nossos caminhos que são incógnitas, as vivemos em partes e nos marcam para sempre, seriam para as vivemos ou delas éramos só coadjuvantes?
Amei amiga. Grata pelo carinho lá no só pra dizer para meu netinho.
Abrçs
Como é bom ouvir esse comentário, as vezes (quase sempre) tenho a sensação de que o que escrevo é muito confuso,fazer o elo entre os temas envolvidos e me fazer entender, é minha maior preocupação. Acho que é resultado de minha oralidade péssima, na minha cabeça td funciona, mas na hora de expressar...comédia :D
ExcluirDe vez em quando coloque foto do Noah pra gente ir acompanhando, ele é um amor!
Oi, Dalva!
ResponderExcluirVim aqui pra falar sobre as galinhas. Volta lá na postagem, que eu expliquei como aprender a fazer e sobre o material. Coloquei o link do site onde aprendi.
Aproveitei pra ler os comentários e acabei rindo...é cada uma!!!
Abraços!
O link da minha postagem agora é este: https://letrasquesemovem.blogspot.com/2018/07/re-olhar-planeta-sustentavel.html isto porque mudei a data.
ResponderExcluirJá vou lá espiar, obrigada pela atenção, Sandra!
ExcluirDalva,
ResponderExcluirAcho que você se sente bem em se abrir, e é bom porque consegue se livrar de eventuais fantasmas.
Também fui uma garota tímida. Nos meus tempos de infância e adolescência, não éramos incentivadas a ser seguras, nem convencidas das nossas qualidades.
Os pais eram fechados, e jamais nos diziam que éramos lindas para que desenvolvêssemos a auto-estima.
Hoje ocorre o contrário. As crianças escutam, a toda hora, que são lindas e maravilhosas, e parece que já não existe tanta timidez como em outros tempos.
De qualquer forma, com a maturidade, vamos entendendo o mundo de outra forma, como vejo que aconteceu com você.
Viva bem seu momento. Bjs.
Continuo com dificuldades para comentar. às vezes consigo com o nome, depois de muita insitência.
Obrigada pelo comentário, Heloísa, tomara que resolva definitivamente, dá uma agonia isso, querer comentar e não conseguir. Bj
ExcluirEstou conhecendo o espaço
ResponderExcluirE estou gostando do tema.
Qualquer versinho é poema
E qualquer texto é um traço
Ou um caminho que passo
Para chegar na extrema
Do blog que tem por lema
Poesia que é um laço
Do belo como uma arte
Concebida que reparte
A luz com almas irmãs.
Parabéns pelo espaço
Bonito com o compasso
Dos matizes das manhãs!
Parabéns! Grande abraço. Laerte.
Olá, Laerte, obrigada pela visita e pelo soneto muito lindo!
ResponderExcluirAbraço!
Olá, minha querida amiga, bom dia!
ResponderExcluirMenina, me vi em várias situações descritas neste post, rsrs. Eu tenho, por exemplo, uma pasta no Pinterest, em que pinei fotos de artistas de fotonovelas (eram todos italianos e lindos, não é? rsrs). Cheguei às fotonovelas influenciada por minhas irmãs mais velhas.
E eu também já me peguei muitas vezes ponderando sobre as realidades que não vivi: as amizades (que por qualquer motivo se desfizeram), relacionamentos descontinuados, etc.
Há místicos, esotéricos (e até cientistas!) que dizem haver universos paralelos, em que todas as versões de nós (e até a ideal, que nunca se manifestaria nesse mundo, por ser uma criatura perfeita), à semelhança de nós, levam as vidas delas, convivendo com outras versões de pessoas com quem convivemos e estabelecendo com elas relações que não desenvolvemos.
Mas, sabe? Tenho apenas um pouquinho de curiosidade sobre o destino de pessoas de quem me vi afastada. Sempre fui muito dada à leitura e à reflexão e isso me fez ver que todos temos as nossas limitações e tribulações. E que todas as situações da vida nos impõem um preço. Então eu sigo - digamos - conciliada com a vida que tenho, rsrs.
Este post resultou muito interessante, não apenas por nos fazer conhecer um pouco mais de você, mas também pelo que nos revela sobre nós mesmos.
Um beijo, bom domingo e boa semana!
Oi Marli, acho que 99% das fotonovelas eram italianas, até tentaram fazer aqui, mas acho que não "pegou". Ah os italianos...um mais lindo que o outro!
ExcluirObrigada pelo comentário carinhoso, boa semana procê também!
Oi Dalva, gostei da frase de uma planta com vários ramos que se espalham e cada ramo tem uma sorte diferente, como cuido das minhas plantas vejo isso, uns ramos dão frutos , outros não, as vezes um ramo fica doente, precisa ser cortado e outro não,muitas pessoas passam por nossa vida, umas frutificam, outras vão ser cortadas, amei seu texto, nós faz pensar sobre a nosso passado, nossas historias.
ResponderExcluirBoa semana,beijos,Vi
Oi Vi, é bem assim mesmo, até porque por mais que manipulemos com as melhores das intensões, cada planta tem sua natureza e temos que observar e respeitar.
ExcluirAbraço, boa semana!
Oi Dalva...
ResponderExcluirMenina, fui lendo teu post e pensando nas minhas histórias... coisas que não vivi e acredito que teria morrido de tristeza, se seguisse um rumo, teria vivido tempos muito difíceis caso seguisse outro, ou mesmo talvez teria sido feliz caso escolhesse por outro... verdade... a gente fica pensando nas possibilidades e nos resta saber se estamos fazendo de nossas vidas o melhor que podemos pra realmente valer a pena passar por essas escolhas, né-não?
Amei o post.
Beijo gigante no teu coração.
Até breve.
Com certeza, Ana, eu por exemplo era louca para ser policial militar rsrs
ExcluirO melhor que podemos...é isso! Abração!
Olá, Dalva!
ResponderExcluirVim aqui desejar Boas Festas a você e sua família. Que em 2019 possamos permanecer juntos em paz e harmonia.
Estarei em recesso até Janeiro mas vou dar umas espiadinhas pra ver as novidades se,pre que puder.
Obrigada por ter tanto me incentivado nesse curto período de tempo que nos conhecemos, e desejo que se prolongue por longo tempo, de preferência, que seja infinita a nossa amizade; entre trancos e barrancos as pessoas bacanas superaram as nem tão bacanas assim... tá valendo a pena!
Abraços, minha querida amiga!
Obrigada, Sandra, querida!!Ter conhecido alguém tão sensível e poética, ter sua amizade foi das melhores coisas desse ano!!
ExcluirAproveite bastante os dias de recesso e volte cheia de energias para continuar nos presenteando com postagens lindas.
Abração!!
Ao longo de 10 anos passei por 10 despedidas, algumas muito sofridas, mas a cada passagem de um conhecido, mais eu via o quanto precisava valorizar o meu modo de ver a vida. Fui uma adolescente revoltada, prometi NUNCA me paixonar e assim que sobrevivi a fase que era pra ser cheia dos sonhos romanticos embalados pela leitura de Julias e Sabrinas da época. Fui a última da turma a beijar, e fui a que casou e continua casada....rsrs
ResponderExcluirAdorei seu relato, adoro rever meus momentos e imaginar como seria se.... e ver que não sou a unica a fazê-lo é confortador.
Muita Luz e Paz
Abraços
Adelaide, a vida não vem com manual de instrução e nem é como partidas de vídeo game que dá para voltar várias vezes até passar de fase...A gente vai aprendendo com perdas e ganhos também!
ExcluirObrigada pelo comentário enriquecedor, abração!
Oi Dalva assim é nossa vida cheia de causas e contos. Feliz é quem sabe tirar de tudo o melhor até das lições e se divertir com todas elas. Amei te ler aqui. Nossa vida uma aventura que segue até a eternidade. Bjs querida tenha um bom final de semana
ResponderExcluirEm tempo criei um blog só pra meus netinhos e terei enorme Prazer de te ver por lá. Bjs
ResponderExcluirOi Nal, vou lá espiar e seguir, sim, eles são muito fofos!
ExcluirAbraço!