Era feliz, talvez porque nunca dera ouvidos aos ditadores de etiqueta e comportamentos. Correto para ela era ter caráter, não prejudicar ninguém, pagar suas contas, respeitar o próximo e a si mesma, ser dona de seus desejos e realizações que não diziam respeito a curiosos da vida alheia.
Aos sete, quinze, trinta...sessenta, setenta, oitenta, noventa...O que são os anos e representam na vida de uma mulher? Quantas mulheres viveram dentro de uma vida inteira?
Uma soma de todas, no mínimo.
Sempre foi jovial, gostava de falar, fazer amizades, não perdia oportunidade de conhecer pessoas, puxava conversa com estranhos, ia aos bailes dançar, namorava muito, bebia suficiente para se alegrar, usava as roupas que ela mesma fazia inspirada nos figurinos das atrizes dos filmes que assistia nos velhos cinemas de rua.
Apaixonava-se, pelos homens e pela vida.
Um sorriso se abria em seu rosto ao ver-se no espelho em seu vestido preferido: vermelho, rodado, com mangas bufantes presas em delicadas pregas, chapéu vintage na mesma cor enfeitado com laço e uma pequena flor de plástico que tirava dos arranjos comprados para colocar nos vasos, enfeitar a casa. Lugar de flores vivas era no pequeno jardim que cuidava com dedicação.
Não menos importante eram os sapatos modelo boneca com saltos baixos e confortáveis, sentia-se elegante e jovial desde sempre, mesmo agora quando os cabelos se tingiram totalmente em prateado lunar.
Tinha estilo próprio, de gente feliz consigo, percebia que as pessoas olhavam para ela, uns achando graça, outros a chamavam de brega, alguns poucos percebiam e admiravam sua ousadia em se permitir ser o que ELA queria ser. A vida inteira foi assim.
Plena e leve a definia. Uma velha menina, jamais saia sem passar batom rosado nos lábios agora plissados pelo tempo e água de colônia atrás das orelhas. Nunca se sabe quando o amor pode passar ao lado e sentir seu perfume, embora soubesse que boa parte dos homens de sua idade ignoravam suas próprias marcas de velhice e queriam apenas as memórias dos corpos jovens, delas e deles.
E não os julgava por isso, também sonhava mesmo era com os corpos cheios de vigor, mas como ninguém vive exclusivamente de fantasia aproveitou bastante os idosos que com ela se deitaram sem se importar com as marcas físicas do tempo.
Quando andava pelo comércio do bairro periférico se recusava a pegar a fila para idosos, não por não se enxergar idosa ou não ser sabedora de seus "direitos", era por ter a consciência de que a outra fila tinha mais atendentes apesar da fila maior. Algumas aplicações de leis são para iludir, sabiamente dizia.
Quando andava pelo comércio do bairro periférico se recusava a pegar a fila para idosos, não por não se enxergar idosa ou não ser sabedora de seus "direitos", era por ter a consciência de que a outra fila tinha mais atendentes apesar da fila maior. Algumas aplicações de leis são para iludir, sabiamente dizia.
Seu raciocínio não era fraco, aprendera com a vida as contas práticas de matemática mais do que nas carteiras escolares (que pouco frequentou), para não ser trapaceada pelos sem caráter que vez ou outra apareceram em seu caminho. Era simples, não boba.
A vida diz que o viver passa rápido, sabia disso, aproveitava cada momento com intensidade.
Não casou, dedicou-se aos sobrinhos, depois aos sobrinhos netos, principalmente na primeira infância onde as crianças são livres de preconceitos e toda experiência e afeto são bem-vindos.
Quando se tornavam adolescentes seguiam novas buscas, a tia/avó espalhafatosa da Rua da Vila não acompanhava o novo tempo que viviam.
E ela compreendia, prezava pelo direito de escolhas de cada ser, transformava seu amor também, em outra fórmula do mesmo amor.
Comprou um pequeno terreno nos tempos que havia muitas industrias e trabalho, finalmente saiu do aluguel quando se aposentou. Construiu a pequena casa, simples, colorida com objetos especiais da vida enfeitando e trazendo memórias de vida e pessoas.
Agora já não tinha disposição de ir aos bailes de terceira idade que tanto frequentou até pouco tempo. Fazia passeios curtos com o grupo da comunidade, seu tempo era dedicado mais aos dois cachorros e um gato que eram seus companheiros e fonte de afeto.
Todos os dias dedicava um tempo a costurar retalhos doados que se transformavam em quentinhas colchas de retalhos para doação aos carentes de um calorzinho e atenção quando eram entregues. Era grata à vida, poderia ser ela naquela situação, quem sabe dos caminhos que a vida pode nos levar?
Em uma manhã vestiu o vestido vermelho preferido, colocou o chapéu, passou batom, olhou-se no espelho feliz e saiu de casa para pagar as contas, conversar com os conhecidos mais antigos do bairro. Gostava da energia de vida que sentia nos jovens, das novas visões do mundo, mas estes nos últimos tempos viviam mais nas extensões do mundo virtual , do qual ela só dominava o básico.
Na loja de aviamentos comprou tecido branco de bolinhas vermelhas, começava a se falar em uma doença trazida por um novo vírus, as pessoas deveriam usar máscaras para sair de casa. Como já passava dos oitenta apesar de estar com a saúde razoável, melhor seria não arriscar.
Ainda estava quente quando voltou para casa naquela tarde de começo de outono, lavou os lençóis floridos e o tecido para as máscaras.
Sentou-se no banco do jardim, os cães e o gato sempre ao lado observando, brincando ou tirando uma soneca aos pés da senhora.
Descansou observando o zum zum zum das abelhas nas flores, os lençóis balançando no varal, o tecido branco de bolinhas vermelhas dançando ao vento lhe trouxe recordações...
Naquele mesmo dia sentou-se à velha máquina de costura que era única herança da avó, as mãos ainda habilidosas fez algumas máscaras de vários modelos para combinar com seu vestido vermelho preferido, agora sim se sentia preparada, sem medo para sair às ruas de seu amado bairro onde vivia desde que nascera.
O dia fora intenso, o descanso merecido.
Deitou-se nos lençóis cheirosos que havia lavado à tarde, lembrou do baile em que dançara com o rapaz mais bonito do baile, de sorriso encantador, olhar sedutor e braços fortes que a faziam girar pelo salão com sua esvoaçante e perfumada echarpe branca de bolinhas vermelhas...Eram tão jovens e famintos de vida.
Adormeceu com essas gostosas memórias e a certeza de que viver era uma aventura gratificante e ainda queria muito dela.
Amiga Dalva,
ResponderExcluirLi de uma vez, sem perder o fôlego.
Gostei muito desta tua narrativa!
“...Algumas aplicações de leis são para iludir, sabiamente dizia...” (perfeito isso). Aqui uma frase Pinçada, de quem sabe observar e passar para os escritos, aquilo que a sociedade revela-nos dia-a-dia.
Para finalizar, o auxílio Luxuoso de: “Lady In Red de Chris de Burgh - A Dama de Vermelho”.
Um abraço e bom começo de semana!!!
Obrigada pela leitura e comentário, Doug! Ainda bem que não perdeu o fôlego, sinal de que leu até o fim :D Bjs
ExcluirDalva, me permita um comentário nada coerente com uma "senhora" aos 65 anos. Essa postagem é phodástica... o texto é perfeito, a música e a FOTO complementaram de forma apaixonada e trágica esse seu conto.
ResponderExcluirUm abraço de saudades, amiga!
Não se descuide.😷
Sandra, é totalmente coerente com a nossa geração rock and roll, hippie, geração de mudanças sociais...Se bem que tem um povo desse tempo que me dá vergonha de mente tão tapada que é "conservadora" no que tem de pior.
ExcluirQue bom que gostou, era exatamente o que queria passar!
Cuide-se também, saudade das suas letras se movendo, tá fácil escrever não, eu sei, tempos medonhos. bjs
Um conto com arte Dalva.
ResponderExcluirAdmiro esta criatividade do entreter e fazer criar as imagens.
E são tantas que passam e levam suas vidas sem choro nem velas.
A vida como é preciso ser independente.
Musica maravilhosa e imagem que faz o cuidar ou lamentar-se.
Meu carinhoso abraço Dalva e feliz semana.
Obrigada, amigo Toninho, pela leitura e comentário! Bjs
ExcluirQue delícia ´de conto, inteligente que nos prende da primeira à ultima palavra.Que senhora cheia de garra, de sabedoria de vida e que não se deixa trapacear pelas coisas impostas ou sugeridas..Tem sua própria opinião. è dona do seu nariz. Não dá bola pros comentários dos outros, do que pensam ou deixam de sobre ela pensar. Adorei essa senhora charmosa que tu nos apresentaste nesse conto, mesclando ficção e realidade desse tempo que viemos... LINDO!ADOREI! Parabéns! beijos, tudo de bom,chica
ResponderExcluirChica, também gostei do perfil que criei, na verdade baseado em muitas mulheres que conheci, cada uma com seu valor, a inspiração foi a partir de uma senhorinha que vi na fila da lotérica há mais de ano, toda desenvolta em seu traje vermelho encantador...nem sonhávamos com pandemia e agora ela saiu do rascunho.
ExcluirObrigada pela leitura e comentário carinhoso! Bjs
Amigas Dalva e Chica,
ExcluirComo eu disse... Uma frase pinçada, de quem sabe observar e passar para os escritos, aquilo que a sociedade revela-nos dia-a-dia. 😉
Pior que eu acho que a tal “dona de vermelho”, toda desenvolta em seu traje encantador, estava na lotérica recebendo o “Bolsa Família”. FERROU!!! 😂😆😁
Olá, Dalvita, bom dia,
ResponderExcluirEis aí um conto perfeito! rsrs. E que - no final - me deixou com um pressentimento... uma intuição... que não eram das mais otimistas. A senhorinha é uma graça, cheia de uma sabedoria própria, simpática e leve! Quem dera todas as senhorinhas pudessem ser assim.
A frase sobre a predileção masculina pelo(a)s mais jovens (tá bom, todos preferimos os mais jovens, rsrs) ficou ressoando em mim. E o motivo não é o fato de eu condenar isso, pois acho que o amor não se prende à idade, mas a suspeita de que há muito machismo e falta de noção nessa propensão. O que quero dizer é que a gente tem que começar a valorizar as nossas experiências, o tempo que vivemos, e este sempre deixa marcas físicas em nós. Esse negócio de a pessoa (os homens, especialmente) irem trocando de mulher, à medida que elas envelhecem, revela - no meu entender - uma alma imatura, que rejeita os processos naturais da vida.
É isso!
Beijão. Bom dia e boa semana!
Marly, ela era realmente uma graça e ainda tinha muito a viver, como muitos de todas idades que estão morrendo antes da hora com todo o descaso que vemos por parte das autoridades e das próprias pessoas.
ExcluirFantasia é fantasia, e se é para fantasiar que seja com o que mais agrada cada um, agora fazer isso virar realidade é outros quinhentos... Acho que a personagem sabia disso.
Obrigada pela leitura e comentário sempre pertinente. Bjs
Adorei o conto, o vídeo enfim, tudo. O conto mostra que a alegria de viver, o se valorizar, independente da idade, é o essencial na vida. Em qualquer época, a gente se sentir bem, viva e útil. Amo vestidos, blusas, calças vermelhas e os tecidos em poás são meu forte.
ResponderExcluirAbraços fraternos!
Obrigada, Lucia! Concordo com você, alguma pessoas são naturalmente alegres no viver, têm minha admiração! Bjs
ExcluirDalva, que garra tem a 'senhora de vermelho'!! Não é comum, amiga, e eu admiro essa força, essa independência quando se vai envelhecendo. Sempre é um exemplo na sociedade em que vivemos, em que vemos mil imitações grotescas de fulanas que não tem nada a ver. Esse teu rico conto nos leva a ler com certa avidez do começo ao fim, porque esperamos uma surpresa no final. De vez em quando penso nisso, como vamos ficando com o passar dos anos. Achei muito interessante, Gostei muito, e faz pensar...
ResponderExcluirUma boa semana,
bj, até mais!
Fico feliz que tenha gostado e refletido, Tais! Os padrões sempre a querer nos enquadrar e isso desde criancinhas onde a comparação já quer nos impor comportamentos e expectativas prontas. Obrigada, bjs
ExcluirOlá
ResponderExcluirVim aqui por já ter visto comentários seus que me agradaram.
Valeu a pena vir...
Gostei imenso deste conto. Eu também gosto muito de escrever contos.
A heroína é uma mulher extraordinário, exemplo para todas nós - independente, senhora de si, sem ligar para opinião alheia... enfim, uma "mulher de mão cheia" , como dizemos cá na minha terra... 😉. Fiquei fã da "senhora de vermelho", agora, com certeza, com máscara às bolinhas... já que ainda quer, e vai!, viver muitos anos.
Voltarei sempre que possível.
Feliz Terça-feira e uma boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Muito obrigada, Mariazinha, pela visita, comentário e estar seguindo, logo retribuirei a visita!
ResponderExcluirA vida é uma caixinha se surpresas então melhor viver com intensidade sempre que possível. Bjs
Bom dia de muita paz, querida amiga Dalva!
ResponderExcluirUma senhora que marca uma geração... Tem atributos de personalidade e época bem marcantes.
Fiquei aqui a imaginar como ela estaria (está) nos dias de hoje com a pandemia trancafiada, sem vida social simples que é sua tônica e que lhe dá vida e energia de viver tão na dela como muito lhe convém. Na certa, não morreria da idade e, sim, de tédio.
Pode ser que da janela acenasse aos passantes e, mesmo distante, contagiasse a todos não do vírus reinante por debaixo da sua máscara vermelha de bolinhas, mas dá imensa alegria de viver que pulsava seu ser por inteiro.
Um conto muito instigante que revela uma grande personalidade, como aprecio.
Mulheres assim marcam épocas.
Parabéns, adorei ler com toda calma no inicio do dia!
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
P.S. adoro o vídeo. Uma vez mais, parabéns, querida! Digno conto para constar num livro.
ExcluirObrigada pelo comentário Roselia, gosto muito das interpretações e possibilidades que acrescentam à personagem.
ExcluirA música é linda mesmo, comecei a assistir o filme Diário de Uma Paixão quando o vi no vídeo, ainda não terminei. Bjs
Adoro o filme citado.💖
Excluir🏡🕊️🙏🍀😘
Oi Dalva fiquei com medo dela ter contraído o vírus, estava torcendo para não ter este final.
ResponderExcluirLindo conto, existem muitos velhinhos dispostos e animados que precisam viver muito para nos inspirar.
Muitos beijos,Vi
Vi, esperei tanto para encaixar essa personagem em um conto e ao final ela teve esse final triste antecipado, afinal não importa a idade, ninguém merece morrer pelo descaso como se fosse normal.
ExcluirObrigada pela presença e comentário, bjs!
OI Dalva, belo conto. Fiquei contagiada com a alegria de viver dela. Alegria que vem de ser quem ela é sem se importar com ou outros. Grande sabedoria. E que ela supere esse tal vírus com suas máscara combinando com o vestido.
ResponderExcluirbeijos
Chris
Inventando com a Mamãe / Instagram / Facebook / Pinterest
Oi Chris, algumas pessoas são naturalmente alegres e amam viver, são contagiantes.
ExcluirA personagem não resistiu, mas espero que a senhorinha inspiradora esteja viva e disposta como no dia que a vi. Bjs
Dalva,
ResponderExcluirÉ muito bom vir aqui
e ler essa sua escrita.
Bjins querida.
CatiahoAlc.
Obrigada pela presença, Cathiaho! bjs
ExcluirLindo o teu contado conto!
ResponderExcluirE macabras sepulturas
Como se fossem figuras
De um filme que certo ponto
Deixasse o diretor tonto
E pusesse algo alheio
Ao enredo. Nos faz medo
Essa triste pandemia
Que achei que terminaria
Talvez, um pouco mais cedo!
Grande abraço,amiga! Laerte.
Que bonito, Laerte! Está demorando, né amigo?!
ExcluirObrigada pela presença, bjs!
A juventude pode ser permanente... o corpo envelhece, mas não o espírito.
ResponderExcluirGostei muito deste conto, é belíssimo.
Bom fim de semana, querida amiga Dalva.
Beijo.
Jaime, obrigada pela presença e comentário carinhoso!
ExcluirE bom final de semana, abração!
"Plena e leve a definiam" e assim você fez vir à minha mente uma amiga muito querida que se foi dois anos atrás deixando um vazio imenso em meu coração. Era como ela, uma pessoa livre, seguindo sempre os seus próprios sonhos e objetivos independente de ser do agrado público...um exemplo, no único casamento que fez, foi a cavalo para a igreja debaixo do espanto de toda a população da pequenina cidade que ficava perto da fazenda do pai. Alugou uma casa no Rio, no bairro do Flamengo e pintou a fachada de preto, coisa nunca vista na época. Na ocasião em que surgiu a "doença do beijo" foi logo contaminada pois era adepta do hábito de beijar na boca todos os amigos, meninos e meninas, à guisa de cumprimento. Não saia de casa sem um batom vermelho na boca e nas bochechas...e suas roupas hippies faziam sucesso onde chegasse. Não devo me alongar ou escreverei um outro conto...
ResponderExcluirAmei o seu conto, você com sua habilidade de descrição me fez enxergar a minha querida amiga e viajar no tempo. Também a música, que eu amo está perfeita para ilustrar as suas palavras. Belo conto, daria uma peça teatral...
O seu modo peculiar de escrever conquista o leitor que não consegue parar de ler. Ainda bem que eu não estava fazendo o almoço, senão queimaria tudo também.
E agora vou cuidar do meu jantar...uma sopinha para aquecer...o frio da serra está judiando.
Um beijo carinhoso pra você, amiga muito querida!!!!!
Que delícia de comentário, Leninha!! Algumas pessoas tem posturas tão marcantes na vida que deixam lembranças inesquecíveis na vida de seus afetos. quem sabe um dia nos conte mais sobre ela.
ExcluirObrigada pelo carinho, amiga e vamos de sopa porque o frio parece que chegou pra valer, adoro todo tipo de sopa!
Abração, bom final de semana!!
Olá, Dalva, quando o corpo envelhece, mas o espírito se mantém jovem, mente ativa é o que acontece, uma total independência.
ResponderExcluirGostei muito de ler esse seu conto tão real, mesmo porque há muitas alegres senhoras de vermelho.
Um abraço e um ótimo fim de semana.
Obrigada, Pedro! Tem razão, os fatores efeito do tempo, corpo e espírito tem que estarem equilibrados para esse final independente desejado por todos.
ExcluirAbraço e bom final de semana!
Oi Dalva
ResponderExcluirO corpo envelhece sem a nossa permissão mas o espírito não
Devemos conservá-lo sempre jovial como esta bela senhora o faz neste seu belíssimo conto
Beijinhos e um bom fim de semana
É verdade, Gracita, sempre que possível!
ExcluirObrigada pela presença, bjs
Carinhoso abraço Dalva amiga.
ResponderExcluirGrato pela presença sempre amável.
Obrigada, Toninho, bjs
Excluir"...sentou-se à velha máquina de costura que era única herança da avó, as mãos ainda habilidosas fez algumas máscaras de vários modelos para combinar com seu vestido vermelho preferido, agora sim se sentia preparada, sem medo para sair às ruas de seu amado bairro..."
ResponderExcluirParabéns Dalva, por este magnífico conto, retrato de uma mulher de «estilo próprio» neste nosso conturbado tempo.
Li (sem perder o fôlego!!) e de imediato senti que teria de voltar para o reler, e reler... e descobrir outros pormenores deliciosos sobre esta «velha menina».
Uma vez mais, parabéns!
Bom primeiro domingo de um excelente Agosto.
Beijo.
Obrigada pelo comentário carinhoso, Teresa, fico muito feliz que a leitura tenha agradado! Bjs
ExcluirOlá Dalva! Prazer em conhecê-la! Que texto magnífico este que você nos apresentou! Estou encantada com tanta musicalidadee e poesia! Que mulher decididas! Ela nos ensina muito sobre a vida. Gostei demais de passar estes minutos com ela! Gratidão! :)
ResponderExcluirObrigada pela visita, Vanessa, e comentário gentil também! Logo retribuirei, bjs
ExcluirOi Dalva querida
ResponderExcluirQue texto lindo...
Beijos
Ani
Muito obrigada, Ani, bjs
ExcluirOI Dalva,
ResponderExcluiruma ótima semana para você
beijos
Chris
Estou passando para agradecer a gentil presença na minha “CASA”.
ResponderExcluirCom os preparativos para ir de férias amanhã não tenho possibilidade de ler e comentar, o que farei, com o maior prazer, quando regressar, no finalzinho do mês.
Até lá, tudo de bom, e Obrigada!
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Obrigada, Mariazita, aproveite bem as férias! Bjs
ExcluirQuando eu crescer e ficar grandão,
ResponderExcluirassim como você minha amiga, eu
quero escrever igualzinho.
Quero deixar as pessoas pensando e
se possivel se lembrando dos anos
70 quando o Rock ditava o tom.
Coerência nas palavras e beleza na
escrita. Espero crescer logo.
Um beijo de máscara, Dalva, querida.
Querido Silvio, muito obrigada, mas você já é muito mais grande que eu que nem sequer tem tamanho :D! Nem me fale dos anos 70...tantas descobertas e o tempo todo a nosso favor, realmente intensos até para mim que era devagar. Bjs de máscara, sim!
ExcluirNão me enrole, queria amiga,
Excluirse és o que digo. Aliás, tu
és mais quando me aceitas
pra amigo. Para seu amigo.
Beijos e beijos, muitos.
Silvio, é um amigo querido, certamente! Bjs
ExcluirBoa noite Dalva!
ResponderExcluirBelíssimo conto, que nos prende do começo ao final.
Lady In Red com Chris de Burgh é uma linda música, sou bem fã dele. Gosto muito também da musica (So Beautiful)
Boa semana Dalva!
Beijos!
Que lembrança maravilhosa dessa música (já fui ouvir) Smareis, adoro e nunca me liguei que era do mesmo cantor...Tão romântica, tempos de amor intenso :D
ExcluirObrigada, bjs
Olá querida Dalva,
ResponderExcluirEu fiquei encantado com o seu texto, tão gostoso de ler e tão espirituoso. Que bom envelhecer desta forma, vivendo tudo com intensidade e alegria, sempre elegante e com um sorriso no rosto. Adorei a leveza do conto, em tempo difíceis nada como uma leitura pra nos encher de esperança.
Um abraço e cuide-se!
Obrigada pelo carinho das palavras, Alécio! Cuide-se também, bjs
ExcluirSabe que voltei a ler o seu conto? E que o achei ainda melhor do que da primeira vez? O que é bom nunca perde o sabor...
ResponderExcluirContinuação de boa semana, querida amiga Dalva.
Beijo.
Que honra sua releitura, meu querido amigo de alma poética, muito obrigada! Bjs
ExcluirOI Dalva, tudo bem? amo os seus contos e histórias. Sempre venho aqui para ver se tem novidade.
ResponderExcluirAh, os vitrais da Sainte Chapelle são encantadores mesmo
beijos
Chris
Inventando com a Mamãe / Instagram / Facebook / Pinterest
Obrigada, Chris, sempre com palavras animadoras! Preciso me dedicar mais à escrita, amiga. Bjs
ExcluirSo pretty. Love it.
ResponderExcluirThanks!
ExcluirUma semana maravilhosa querida Dalva.
ResponderExcluirAqui tem chovido muito e até feito frio de 22 graus,kkkk o que é terrível para os baianeiros como eu.
Desejo que tudo esteja bem por aí na Sampa que amo.
Beijo amiga e gratidão sempre pelo carinho e incentivo.
Toninho, aqui em SP esteve bastante seco, agora já está chovendo há uns 4 dias...
ExcluirTomara que já esteja tranquilo até o verão aí na Bahia pra aproveitar tanta belezura. Bjs
Bom dia querida Dalva,
ResponderExcluirQue conto maravilhoso, que capacidade de prender o leitor do início ao fim, é isso amiga, felicidade, alegria de viver independe dos anos, me vi inserida no seu conto, com exceção de alguns detalhes mais ousados. Continue nos presenteando com essas maravilhosas linhas poéticas.
Grata pelas palavras de carinho deixada no meu blogue.
Bjs e boa semana.
Que bom, Diná, que captou e se identificou com a alegria da Senhora de vermelho! Bjs
ExcluirCaí na besteira de ler no metrô. Acho que
ResponderExcluirfui e vim ao ponto final várias vezes.
Esqueci entretido com a sua gostosa maneira
de descrever os fatos de suas históirias.
Beijos sem máscara (que se danam os vírus
se vou matá-los ou não). (risos)
Hahaha, perderia o compromisso! Ah, se beijos e abraços matassem os vírus...Estaríamos livres dessa tortura. bj de novo!
ExcluirBelo texto de se ler. Uma boa aventura contada aqui. Parabéns escritora. Bjs querida
ResponderExcluirObrigada pela presença, Nal! Bjs
ExcluirVoltei para ver as novidades.
ResponderExcluirAproveito para lhe desejar um bom fim de semana, querida amiga Dalva.
Beijo.
Obrigada, Jaime, devagar eu chego lá! Bjs
ExcluirÉ a primeira vez que cá venho, Dalva, mas, gostei tanto que com certeza voltarei. Gostaria de chegar a essa idade com o espirito jovem desta " menininha" sabes, a minha mãe faleceu em Fevereiro com 89 e era assim, muito vaidosa e cheia de vida, embora usasse roupas mais discretas: adorava decotes!!!. Beijinhos, Amiga e obrigada pelo belo conto
ResponderExcluirEmilia
Oi Emília, muito obrigada pela visita e comentário carinhoso, logo irei em seu blog espiar.
ExcluirO tempo passa e não esquecemos das lembranças de nossos pais. Bjs
Boa tarde Dalva parabéns pelo seu blogue. Sou um novo seguidor e gostaria de ter o privilégio de você me seguir.
ResponderExcluirObrigada, Luiz. Abraço!
ResponderExcluirBom dia de sol, querida amiga Dalva!
ResponderExcluirComo está?
Que a Senhora de vermelho esteja presente a cada dia em nosso 💙 e que o final seja bem melhor embora com a mesma alegria.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Bom dia, Roselia, que assim seja! Bjs
ExcluirQue texto lindo, querida Dalva
ResponderExcluirSua sensibilidade me encanta!
Amei! Amei!
Parabéns
Agradeço cada visita ao blog, você talvez não imagina o quanto elas me fazem bem e me deixam feliz!
Obrigada pelas dicas, vou assistir a série e depois te conto
Beijos
Obrigada, Claudia! Imagino que gostará de Rita, depois me conte!
ExcluirBjs
Olá Dalva, adorei lhe ver na Chica com uma bela semente.
ResponderExcluirQue tudo esteja bem com você.
Bjs de paz amiga.
Obrigada, Toninho, é uma honra estar lá na querida, Chica! bjs
ExcluirAqui não há novo conto nem nova poesia.
ResponderExcluirMas o poema que li há pouco na Chica não me convenceu que és uma flor. Porque eu já sabia que eras uma flor...
Bom fim de semana, querida amiga Dalva.
Beijo.
Que carinho, Jaime, não mereço mas agradeço! Bjs
ExcluirOI Dalva, passando aqui para reler esse conto e desejar um ótimo final de semana.
ResponderExcluirbeijos
Chris
Inventando com a Mamãe / Instagram / Facebook / Pinterest
Obrigada pela releitura, Chris! Bjs
ExcluirOlá, Dalva
ResponderExcluirRegressei da primeira parte das minhas férias. Ficarei aqui uns dia e seguirei depois para a segunda ( e última) parte - este ano “férias passadas cá dentro”…
Aproveitarei este intervalo para vos visitar 😊.
E, já agora… penso que a Nanda se apresentará no próximo dia 1 de Setembro…
Passando por aqui aproveitei para dar mais uma olhada no seu conto, confirmando a minha opinião inicial - é, de facto, um excelente conto. Quero mais! 😊
Feliz Terça-feira e uma boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Obrigada, Mariazita! Que as férias continuem lhe revigorando o viver! Bjs
ExcluirPois é Dalva, minha amiga
ResponderExcluirO tema é pandemia,
O que não se gostaria
Porém, não há quem consiga
Escrever matéria antiga
De antes desse corona
Que ora vive à tona
De quase todos assuntos
Que já fez tantos defuntos
E a nossa paz detona!
Belíssimo texto! Juventude e amor são dois termos que nos cativas pela beleza da vida! Abraço cordial! Laerte.
Obrigada Laerte! Gostei de seus versos, é assim mesmo! Bjs!
ExcluirOi Dalva, sempre passando por aqui para conferir se tem novidades, gosto das suas histórias.
ResponderExcluirBom fim de semana, obrigada por seu carinho lá no Tacho.
Beijos,Vi
Eu que agradeço, Vi, estou lentíssima nas postagens...Bjs
ResponderExcluirOlá, Dalva!
ResponderExcluirAdorei seu conto e qdo eu for idosa quero ser como a senhora de vermelho, mas não sei se vou conseguir, mas ficar em filas pra idosos, não fico e não importa os produtos serem mais baratos.
É tão bom ser livre, não dar ouvidos aos outros e vivermos, plenamente, nomeadamente namorar.
Fez ela mto bem em ter ido aos bailes e ficar nos braços dos homens mais lindos.
Tinha um coração de ouro, pelo que você descreve, amava a humanidade e os animais, seus devotados amigos e companheiros.
Chegada a pandemia, não ficou sem saber o k fazer. Jogou mãos à obra e ela própria confecionou as máscaras com bolinhas vermelhas, talvez sua cor preferida. Uma vida cheia e feliz, concluo.
Adorei relembrar esse vídeo. A mulher de vermelho foi incrível e soube bem aproveitar a vida.
Tenho estado de férias, mas amanhã retorno à blogosfera. Meu post irá para o blog da Gracita, em consequência de um convite, k aceitei. Deixarei no meu blogue as indicações e o link do blog da Gracita. Evidente que me daria uma grande alegria se comentasse meu post. Obrigada, desde já!
Beijos e bom domingo.
Céu, desculpe responder só agora, minha mente me engana o tempo todo.
ExcluirE claro, não deixei de saborear sua participação lá na Gracita, belíssima, como sempre!! Bjs
Muito sábia a senhora de vermelho, Dalva.
ResponderExcluirAmei o seu conto.
Deixo um carinhoso abraço para você.
Verena.
Obrigada pela visita e comentário, Verena! Bjs
ExcluirOI DALVA!
ResponderExcluirLI, ADMIRANDO COMO SEMPRE TUA FORMA FLUÍDA DE ESCREVER E PASSAR IDÉIAS.
ADOREI.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Obrigada, Zilani, sua presença sempre me alegra, bjs
ExcluirComo gostei do conto, querida amiga!
ResponderExcluirDiverti-me imenso e até gargalhei das aventuras da senhora com os idosos!
Tudo muito interessante, bem escrito e narrado.
Adorei a canção e o vídeo com cenas do filme 'Diário de uma paixão', baseado
na excelente obre de Nicholas Sparks.
Parabéns pelo dom e empenho. Uma delícia de leitura.
Dias bons e simpáticos com muita saúde.
Grande abraço com um bom par de beijos.
~~~~~~~~~~
Muito obrigada, Majo! A canção é mesmo lindo, mesmo depois de tantos anos, ainda nos envolve. Bjs
ResponderExcluirAlguns mentirosos me dizem que meus
ResponderExcluircontos são bem feitos. Eu sei que
não são, mas se os confundo a culpa
é tua, Dalva querida de quem busco
inspiração e sabedoria.
Um beijo e parabéns pela obra.
Hahaha, eu não sou mentirosa! Meus contos vivem em minha cabeça, então de verdade não existem, os seus são escritos, ganham vida, aprendo também com isso, amigo. Bjs
ResponderExcluirBoa noite querida Dalva,
ResponderExcluirPassando para agradecer sua amável e benfazeja visita ao meu blog.
Votos de uma noite serena com inspiração arrojada.
Bjs e boa semana.
Obrigada, Diná, querida! Bjs
ExcluirQuerida Dalva.
ResponderExcluirPassando para agradecer a simpatia e dedicação e desejar
bom e feliz fim de semana. Abraço carinhoso.
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Obrigada, Majo, pela presença! Bjs
Excluir