A rede era alegre, azul como o céu de verão, convidava para balançar nas tardes preguiçosas da vida.
A rede era para um, mas dois se enamoravam em perfeita harmonia.
A rede balançava ao som da música que tocava na sala enquanto ela cantava.
A rede ouvia as histórias dos livros que à criança ela contava.
A rede a escondia nas brincadeiras com o cachorrinho que latia, fazia folia.
A rede girava com tantas caipirinhas saboreadas.
A rede adormecia.
E a acordava com o cheiro da comida
que vinha da casa da vizinha.
A rede era tão cheia de vida.
E mesmo assim foi esquecida.
As redes agora são sociais e públicas.
São nuas, cruas e ferozes.
Despertam ranço nas relações.
Competição, vaidade, mentiras e desfiguração.
Ódio, inveja e ostentação.
Busca frenética por atenção.
Pouca diversão.
As redes, ditas sociais, não me atraem mais.
Quero a paz da rede de algodão
Do contato do tecido com a pele
Que acolhe afetos
Não números de ilusão.
Quero o ventinho suave do vai e vem
Na velha rede descansar.
Ouvir o tique taque do velho relógio
Até a morte me levar.
A rede era para um, mas dois se enamoravam em perfeita harmonia.
A rede balançava ao som da música que tocava na sala enquanto ela cantava.
A rede ouvia as histórias dos livros que à criança ela contava.
A rede a escondia nas brincadeiras com o cachorrinho que latia, fazia folia.
A rede girava com tantas caipirinhas saboreadas.
A rede adormecia.
E a acordava com o cheiro da comida
que vinha da casa da vizinha.
A rede era tão cheia de vida.
E mesmo assim foi esquecida.
As redes agora são sociais e públicas.
São nuas, cruas e ferozes.
Despertam ranço nas relações.
Competição, vaidade, mentiras e desfiguração.
Ódio, inveja e ostentação.
Busca frenética por atenção.
Pouca diversão.
As redes, ditas sociais, não me atraem mais.
Quero a paz da rede de algodão
Do contato do tecido com a pele
Que acolhe afetos
Não números de ilusão.
Quero o ventinho suave do vai e vem
Na velha rede descansar.
Ouvir o tique taque do velho relógio
Até a morte me levar.
Boa Tardinha, querida amiga Dalva!
ResponderExcluirEu não entendo para que tantos grupos só pra satisfazer o ego infldo, muitas vezes...
Amigos mesmo a gente conta nos dedos das mãos quando muito.
Uma beleza de postagem para ver se o pessoal desperta que, na hora da dor, estes milhões de amigos estarão rindo nas costas...
Deus a abençoe muito!
Bjm fraterno e carinhoso de paz e bem
Olá Roselia,obrigada! Já bastam os conflitos da vida real, absorver os da vida virtual é opcional, esse é meu principal motivo de diminuir o ritmo.
ExcluirAbraço!
Boa noite, Dalva!
ResponderExcluirAs redes (sociais), estão tirando o sossego da gente; pelo menos o meu sossego tirou. Roselia disse bem quando afirmou que amigos se conta nós dedos.
Adorei a rede de algodão . Eu quero!
Ótimo texto, Dalva. Beijos!
Oi Sandra, boa noite!
ExcluirCansa, né?! A gente se desgasta, desgasta os outros, quero isso, não!
Na verdade não consigo usar mais a rede por causa dos joelhos, mas no sentido figurativo ela balança.
Abração!
Oi, Dalva!
ExcluirComo diz minha filha: As pessoas (não generalizando) sempre foram preconceituosas, racistas, homofóbicas, misóginas, xenófobas, e por aí vai... elas não se tornaram assim agora: só saíram do armário! Isso porque estão se sentindo confortáveis e apoiadas nessa elite que as representa.
Frequentando as redes sociais, acabamos por receber com muita intensidade esse turbilhão de informações, mais negativas do que positivas. A gente, acaba por conhecer quem é quem na internet pelas postagens que fazem, pelas palavras que escolhe...não é preciso conhecer uma pessoa pessoalmente pra perceber que ela é elitista e preconceituosa.Da mesma forma perceber que é alguém envolvido com o bem estar coletivo e não se põe como o "centro do mundo", quem é humilde, quem é arrogante.
Dalva, tenho certeza que você vai encontrar meios de superar esses momentos difíceis, que para uns não afetam em nada, muito pelo contrário...mas, para pessoas delicadas e sensíveis trazem algum dano emocional.
Eu estou aqui, já confortavelmente, pensando na sua rede (sentido figurativo) e na cor, nas franjas, na textura etc...logo vou estar me balançando nela. Preciso sobreviver!
Obrigada pela postagem, sossegou meu coração.
Abração também!
Não repare nos erros de pontuação e concordância. Depois que publiquei foi que eu vi e não quis excluir.
ExcluirImagine que vou corrigi-la Sandra, está perfeito! Ando sem paciência para corrigir o que escrevo em textos, imagine em papo informal como em comentários entre amigos, aqui pode tudo, o sentimento vale mais que qualquer perfeição ortográfica.
ExcluirTudo que escreveu expressa minha percepção...Estou triste, mas serena, não dá para compreender o sentimento de cada um, então...deixe estar.
Balancemos em redes de verdade, amiga!
Abração!
Que lindo texto e bela metáfora fizeste.. Bem melhor mesmo a velha e boa rede de algodão que balançava sonhos... As redes sociais não estão legais mesmo...bjs praianos,chica
ResponderExcluirChica, morro de saudade da rede, do meu cachorro, ele adorava as brincadeiras qdo eu estava na rede!
ExcluirAproveite o calorzinho, bjs!
Não existe rede melhor e mais aconchegante do que a de algodão!
ResponderExcluirBeijos e feliz semana!
São mesmo lindas, Lucia! Abraço!
ExcluirOlá, Dalva!
ResponderExcluirExistem redes e redes, como se diz por cá. As sociais estão no topo, todo o mundo se expõe, propositadamente e a tal rede de k fala, e k nós, portugueses, não usamos, não temos esse hábito, dá bem estar, alegria e contentamento.
Beijos e boa semana.
Céu, aqui mais para o sul não se usa tanto, mas no norte/nordeste a rede é tradicional.
ExcluirNa verdade, qualquer lugar que tenha harmonia é bom de se estar.
Abração!
É uma questão de tradição e até cultural.
Excluirtenho visto imagens de mtas redes n o Brasil e se vê k as pessoas se sentem felizes e soltas.
Verdade, mesmo!
Beijos.
Oi, Dalva!~
ResponderExcluirGrata por você ter voltado ao meu blog, devido ao clip.
A canção é daquelas k me habituei a escutar com minha mãe e k nunca esqueço. É simplesmente fabulosa.
Paul Anka, k não é um cantor do nosso tempo, tem quase 80 anos, mas ainda é vivo e canta, felizmente.
Um beijo e uma excelente noite
Sabe? Eu pensei em me afastar de vez de algumas redes (sociais), cheguei a ensaiar deletar perfil, desisti por conta de coisas de trabalho ligadas a ele, mas resolvi fazer diferente: foquei no Twitter, onde vejo notícias e falo sozinha rsrs e me afastei de centenas de contas de facebook, aquela rede lá onde nos chamamos de "amigos" mas tem casos em que levamos até um susto ao descobrir que éramos parte do mural de algumas pessoas das quais nem lembrávamos que existia.
ResponderExcluirPor conta do blog, ao longo dos anos, errei ao aceitar todo mundo. Estou me afastando, de todo mundo que assume posição com a qual eu me sinto ameaçada/agredida/ofendida, instalei um comando que "desfaz amizade" com quem curte aquele ser que detesto, estou criando uma bolha pra mim, é isso que quero: paz na minha bolha rsrsr que não sou de briga nem de embates, só me afasto caladinha e pronto, é uma libertação.
Marido, quando foi demitido anos atrás, no auge da doença, fez isso, reduziu os amigos de mais de 1000 para menos de 30. Hoje eu o entendo, bolha é vida rsrsrsr
Quanto a outra rede, a de tecido, tive 3 aqui na minha bela casinha rsrsrs. Bloguinho, o catioro comeu todas.
Desisti das redes por enquanto, mas bem que as quero de novo.
Troquei por umas cadeiras de balanço.
Bloguinho? Comeu as cordinhas rsrsrsr.
beijossss
Hahaha, adorei "bolha é vida"! Elaine, chega uma hora que cansa mesmo e o clima eleitoral foi a gota d'água, desativei o Facebook à 17:00 h, não quis ficar nem para ver o resultado das eleições e sua repercussão. Não sei se é definitivo, mas pelos primeiros dias sem, estou achando muito bom, meu tempo tem rendido mais e minha mente está mais serena, sem os conflitos todos.
ExcluirJá vi que o Bloguinho é o terrível da turminha! :D
Oi Dalva!
ResponderExcluirPassando pra desejar um ótimo domingo.
Oi Dalva, não vejo a hora de pendurar a minha rede nas arvores, é muito bom relaxar debaixo das arvores, meditar.
ResponderExcluirQuanto as redes sociais, veja, quando vou ao mercado em dia de feira, observo, as pessoas pegam os carrinhos e saem como loucas, jogando o carrinho sobre as pessoas que estiverem no caminho delas, fingem que não estão vendo, são incapazes de pedir licença ou desculpa, (quase tive meu traseiro atropelado por um carrinho) a gente vê coisas terríveis no transito e pensa que as pessoas estão agressivas só no transito, mas não, as pessoas estão agressivas, até fazendo compras no mercado. As redes sociais é um pouco pior, porque a pessoa não esta te vendo, e isso faz ela acreditar, que esta protegida pelo anonimato e pode deixar fluir toda a agressividade
Estamos mais agressivos, em fatos do cotidiano podemos observar isso.
Vamos adotar o lema, mais rede, menos stress...kkkk
Boa semana,beijos,Vi
Oi Vi, cada um entende como pode quer e necessita, não adianta se estressar principalmente no virtual onde a interpretação carece de mais atenção, reflexão e o ego ofendido, paixão/ódio falam mais alto que tudo.
ResponderExcluirEu quero rede, se quiserem brigar comigo, vão brigar sozinhos.
Abraço.
Boa noite Dalva!
ResponderExcluirTexto excelente que gostei bastante.
Eu já estou fora das redes sociais faz mais de cinco anos. Foi a melhor decisão que tomei, e isso me fez um bem danado. A gente percebe que as pessoas não mostram aquilo que elas realmente são ou sentem, mas aquilo que elas gostariam de ser e que os outros que as veem também desejariam. Uma parcela significativa dos usuários mente nas redes sociais para ganhar mais curtidas em suas publicações. São doentes por curtidas.
Eu prefiro minha rede de algodão daqui de casa. Não existe coisa melhor do que deitar numa rede com um bom livro nas mãos. A única rede que ainda marco presença é no meu blog e no pinterest.
Demorei um pouco pra aparecer, pois necessitei me ausentar.
Um abraço, um sorriso e um excelente mês de novembro.
Tem atualização por lá.
Escrevinhados da Vida
Oi Dalva
ResponderExcluirPerfeito seu texto!
Atualmente prefiro minha rede de algodão e um bom livro
Beijos
Dalva,querida! Vim novamente agradecer os carinhos e continuo na esperança: #voltaDalva,rs... beijos, lindo domingo! chica
ResponderExcluirIsso mesmo: #voltadalva
ResponderExcluirUma ótima semana vocês!
Abraços fraternos.
Eu sempre falo que da mesma maneira que cuidamos da nossa vida real, temos que cuidar da nossa vida virtual. As duas são absolutamente iguais. Na virtual podemos não estar em todas as redes, escolher as que gostamos. Na via real é também assim, escolhemos aonde vamos e com quem vamos.
ResponderExcluirNa vida virtual, eu gosto do Instagram. Me agrada.
Blogar sempre me agradou, mas hoje eu tenho blogado muito menos que nos anos anteriores. Tenho ficado mais tempo na minha vida real e está sendo muito bom. Mas não dispenso o meu blogue, porque gosto muito das amizades que fiz.
Dalva querida sou tão grata as redes, as de algodão qe me deram acolhimento em várias situações, e as sociais que me aproximaram de pessoas com interesses comuns, tenho tido tantas trocas boas, tanto apoio em situações adversas que só posso agradecer a ambas.
ResponderExcluirAbraços
Que bom que é assim, Ade, eu tive boas relações, mas sou muito bocuda, como dizia minha vó, então já viu...De qualquer forma as boas amizades das redes sociais valeram a pena enquanto duraram, algumas ainda duram.
ResponderExcluirAbraço e obrigada pela presença!